ANÁLISE DO USO DA ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL NA DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE OVÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.21915Palavras-chave:
Ultrassonografia. Câncer. Ovário. Prevenção. Detecção precoce.Resumo
O câncer de ovário é uma das neoplasias ginecológicas mais letais, em grande parte devido ao diagnóstico tardio. Nesse contexto, a ultrassonografia transvaginal (USG-TV) tem sido investigada como estratégia de detecção precoce. Este estudo realizou uma revisão de literatura em bases como PubMed, SciELO e Wiley Online Library, abrangendo artigos originais, revisões e ensaios clínicos publicados até 2025. A análise evidenciou que a USG-TV apresenta vantagens como baixo custo, caráter não invasivo e boa aceitação pelas pacientes, permitindo avaliar volume e morfologia ovariana. Estudos demonstraram que o rastreamento anual pode identificar casos em estágios iniciais, possibilitando tratamento curativo e aumento da sobrevida. Contudo, limitações diagnósticas relacionadas à baixa especificidade levam a resultados falso-positivos, ocasionando procedimentos desnecessários. A associação com marcadores séricos, como o CA-125, ou com técnicas de imagem mais avançadas, como o contraste ultrassonográfico, tende a ampliar sua acurácia. Embora existam evidências favoráveis, ensaios clínicos multicêntricos ainda não confirmaram impacto significativo na redução da mortalidade populacional. Assim, a USG-TV mostra-se promissora sobretudo em grupos de risco elevado, como mulheres com histórico familiar ou mutações predisponentes. Conclui-se que o exame pode ser considerado uma ferramenta complementar de vigilância, mas não deve ser empregado isoladamente como método de rastreamento universal.
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