CUIDADO FARMACÊUTICO NA PROFILAXIA PRÉ E PÓS-EXPOSIÇÃO AO HIV: PERSPECTIVAS PARA A HUMANIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO ACESSO NO SUS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21729Palavras-chave:
Profilaxia pré-exposição. Profilaxia pós-exposição. Cuidado farmacêutico. HIV. Humanização da atenção.Resumo
Introdução: O HIV permanece um dos maiores desafios da saúde pública mundial, exigindo estratégias de prevenção combinada que integrem cuidado técnico e humanizado. No Brasil, a incorporação da profilaxia pré-exposição (PrEP) e da profilaxia pós-exposição (PEP) ao Sistema Único de Saúde (SUS) representa um avanço significativo, ampliando o acesso à prevenção. Objetivo: Analisar a atuação do farmacêutico na PrEP e na PEP, considerando suas dimensões clínicas, educativas e éticas, e discutir como sua inserção contribui para a humanização do cuidado e o fortalecimento do SUS. Metodologia: Revisão narrativa da literatura, com abordagem qualitativa e exploratória, realizada em bases científicas nacionais e internacionais (SciELO, BVS, LILACS, PubMed e Google Scholar), além de documentos institucionais do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Farmácia, publicados entre 2015 e 2025. Análise e discussão dos resultados: Verificou-se que o farmacêutico exerce papel essencial na adesão às profilaxias, na educação em saúde e na redução do estigma, atuando como elo entre o tratamento farmacológico e o acolhimento do usuário. A ampliação da prescrição de PrEP e PEP para farmacêuticos e enfermeiros reforça a descentralização e a sustentabilidade do cuidado. Persistem, contudo, desafios relacionados à capacitação e à consolidação da prática clínica farmacêutica em todo o território nacional. Conclusão: O cuidado farmacêutico na PrEP e na PEP é um instrumento estratégico para a prevenção do HIV, pois alia ciência e empatia, técnica e escuta. Sua valorização fortalece a equidade, a humanização e a resposta brasileira à epidemia.
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