MORTALIDADE POR DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL: ESTUDO ECOLÓGICO ENTRE 2012 E 2021

Autores

  • Ana Paula de Mello Jimenez Centro Universitário Assis Gurgacz
  • Fernanda Camargo Paetzhold Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz
  • Amanda Araújo de Oliveira Seibert Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz
  • Luísa Andressa Boni Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz
  • Victor Marcelo Dresch Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21505

Palavras-chave:

Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Mortalidade. Epidemiologia. Disparidades em Saúde.

Resumo

Analisar a mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) no Brasil entre 2012 e 2021, identificando tendências temporais, diferenças regionais e perfil sociodemográfico dos óbitos. Estudo ecológico de série temporal utilizando dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SUS). Foram analisados óbitos por doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças respiratórias crônicas e diabetes mellitus, segundo a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Calcularam-se taxas de mortalidade e analisaram-se tendências temporais por regressão linear simples. As variáveis sociodemográficas incluíram idade, sexo, raça/etnia, escolaridade e região de residência. Foram registrados 7.032.296 óbitos por DCNTs (3.414/100 mil hab.), sendo 50,40% por doenças cardiovasculares, 30,21% por neoplasias, 10,24% por doenças respiratórias crônicas e 9,14% por diabetes mellitus. Observou-se tendência crescente significativa para neoplasias (1,55 vezes/ano), diabetes mellitus (0,84 vezes/ano) e doenças respiratórias crônicas (0,31 vezes/ano). Identificaram-se importantes disparidades regionais: Rio de Janeiro apresentou maior taxa cardiovascular (2.282/100 mil hab.), Rio Grande do Sul maior taxa por neoplasias (1.644/100 mil hab.), e Alagoas maior taxa por diabetes (467/100 mil hab.). Predominou mortalidade masculina, exceto para diabetes mellitus (54,41% feminina). Observou-se gradiente educacional inverso em todas as DCNTs. O estudo evidenciou tendência crescente da mortalidade por DCNTs no Brasil, com importantes disparidades regionais e sociodemográficas. Os achados demandam urgente revisão das estratégias de prevenção e controle, considerando as especificidades regionais e o gradiente socioeconômico identificado.

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Biografia do Autor

Ana Paula de Mello Jimenez, Centro Universitário Assis Gurgacz

Acadêmica de Medicina, Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz, Cascavel, Paraná, Brasil. 

Fernanda Camargo Paetzhold, Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz

Acadêmica de Medicina, Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz, Cascavel, Paraná, Brasil. 

Amanda Araújo de Oliveira Seibert, Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz

Acadêmica de Medicina, Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz, Cascavel, Paraná, Brasil. 

Luísa Andressa Boni, Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz

Acadêmica de Medicina, Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz, Cascavel, Paraná, Brasil.

Victor Marcelo Dresch, Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz

Acadêmico de Medicina, Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz, Cascavel, Paraná, Brasil. 

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Publicado

2025-10-20

Como Citar

Jimenez, A. P. de M., Paetzhold, F. C., Seibert, A. A. de O., Boni, L. A., & Dresch, V. M. (2025). MORTALIDADE POR DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL: ESTUDO ECOLÓGICO ENTRE 2012 E 2021. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(10), 3208–3225. https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21505