SÍNDROME METABÓLICA E RISCO CARDIOVASCULAR EM JOVENS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA SOBRE MECANISMOS PRECOCES E IMPLICAÇÕES PREVENTIVAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21475Palavras-chave:
Síndrome metabólica. Risco cardiovascular. Adulto jovem.Resumo
A síndrome metabólica (SM), tradicionalmente atribuída a adultos, tem aumentado em populações jovens, antecipando o risco cardiovascular precoce. Este estudo teve como objetivo sintetizar as evidências sobre a associação entre SM e marcadores subclínicos de risco cardiovascular em jovens. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases PubMed/MEDLINE e BVS (LILACS, SciELO), abrangendo estudos publicados entre 2015 e 2025 em português, inglês e espanhol. Incluíram-se estudos que avaliaram adolescentes e adultos jovens (10–25 anos), com definição reconhecida de SM e mensuração de desfechos subclínicos, como espessura íntima-média carotídea (cIMT), rigidez arterial (PWV/VOP) e disfunção endotelial (FMD). Vinte e sete estudos atenderam aos critérios de elegibilidade. A maioria demonstrou associação significativa entre SM e aumento da cIMT, piora da FMD e elevação de marcadores inflamatórios/metabólicos (PCR-us, HOMA-IR). A variação entre critérios diagnósticos influenciou a magnitude dos efeitos. A qualidade metodológica foi avaliada por JBI/NOS. Conclui-se que a SM em jovens associa-se a alterações vasculares e inflamatórias precoces, reforçando a importância do rastreamento e da intervenção preventiva nessa faixa etária para reduzir o risco cardiovascular futuro.
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