FATORES DE RISCO E CONSEQUÊNCIAS DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Resumo

Introdução: A ansiedade caracteriza-se por uma emoção que interfere diretamente na vida cotidiana, logo, pode ser definida pelo medo e preocupação por algo que possivelmente irá acontecer. Em meio a susceptibilidade no desenvolvimento do transtorno de ansiedade, o público alvo mais propício em adquirir esse transtorno são os estudantes universitários, visto que, enfrentam um novo desafio para encontrar um futuro promissor na carreira profissional, desse modo possuem medo e preocupação excessiva que acaba gerando esse transtorno. Objetivo: analisar os principais fatores de risco e consequências do transtorno de ansiedade em estudantes universitários. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, que contou com auxílio de palavras chaves cadastradas nos descritores em ciências da saúde (Decs), que estão alinhadas de acordo com a pergunta norteadora: quais os principais fatores de risco e consequências do transtorno de ansiedade em estudantes universitários? A revisão foi realizada a partir de artigos encontrados nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Como critérios de inclusão foram selecionados artigos publicados nos últimos 5 anos, disponíveis na língua portuguesa, de forma gratuita. Foram excluídos artigos duplicados, teses e monografias. Resultados: indicam que estudantes universitários apresentaram elevada prevalência de ansiedade, depressão e ideação suicida, com maior impacto em mulheres e indivíduos em situações de vulnerabilidade social. Fatores como mudança para ensino remoto, pressão acadêmica, afastamento familiar, estilo de vida inadequado e sobrecarga de tarefas contribuíram para esses transtornos. Dados nacionais apontam que cerca de 71,96% dos estudantes possuem ansiedade e depressão, e aproximadamente 22,54% relataram pensamentos suicidas, destacando a necessidade de intervenções institucionais e programas de apoio psicológico. Conclusão: A ansiedade entre estudantes universitários é um problema multifatorial, intensificado por fatores como pandemia, vulnerabilidade social, estilo de vida inadequado e sobrecarga acadêmica. Grupos como mulheres e indivíduos sem suporte adequado apresentam maior risco de transtornos ansiosos e depressivos, reforçando a necessidade de políticas institucionais e acompanhamento psicológico.