PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE EM CRIANÇAS DE UMA CIDADE DO OESTE DO ESTADO DO PARANÁ NO PERÍODO DE 2019 A 2023

Autores

  • Fernanda Garbin Centro Universitário Assis Gurgacz
  • Alliny Beletini da Silva Martelli Centro Universitário Assis Gurgacz
  • Rui Manuel de Souza Sequeira  Antunes de Almeida Centro Universitário Assis Gurgacz

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21440

Palavras-chave:

Crianças. Doenças transmitidas por vetores. Vigilância epidemiológica.

Resumo

ntrodução: A dengue é uma doença infecciosa viral causada por arbovírus, mais especificamente do gênero Flavivirus, sua transmissão ocorre principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti. É considerada um problema de saúde pública mundial, predominantemente em regiões subtropicais e tropicais, onde o clima quente e úmido favorece a proliferação desse vetor. A dengue apresenta sintomas como dor muscular, febre moderada a alta, dor de cabeça, manchas avermelhadas pelo corpo e, em casos mais graves, acabam por evoluir para formas hemorrágicas ou síndrome do choque da dengue, que pode acarretar na morte do paciente. A elevada incidência da dengue e sua capacidade de gerar surtos em diversas regiões geram um impacto importante no sistema de saúde, tornando o estudo aprofundado sobre essa doença, fundamental para a criação de estratégias eficazes de controle e prevenção do contágio, começando pela eliminação de focos de proliferação. Objetivo:  Analisar e descrever a epidemiologia dos casos de dengue em crianças de uma cidade do oeste do Estado do Paraná. Metodologia:  Tratou-se de um estudo epidemiológico observacional descritivo, cujos dados foram obtidos a partir de informações disponibilizadas pelo banco de dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Análise de resultados e discussões: Os dados de 2019 a 2023 foram analisados. Com base nos resultados encontrados sobre a dengue, ficou claro que a maioria dos casos de internação hospitalar por essa doença ocorreram nestas faixas etárias, sendo 12,74% em crianças abaixo de 1 ano de idade, 28,88% em crianças de 1 a 4 anos e 52,99% em crianças de 5 a 9 anos. Foi ressaltada também a importância da vacinação para toda a população e a necessidade de uma nova formulação para que ela possa ser aplicada já nos primeiros anos de vida. Considerações finais: Os dados encontrados, em conjunto com estudos anteriores, destacaram a importância da criação de novas políticas públicas em conjunto com o maior controle dos agentes de epidemias para que os focos de dengue sejam controlados e que se possa reduzir drasticamente esse contágio.

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Biografia do Autor

Fernanda Garbin, Centro Universitário Assis Gurgacz

Acadêmica de medicina do 9º período do Centro Universitário Assis Gurgacz.

Alliny Beletini da Silva Martelli, Centro Universitário Assis Gurgacz

Orientadora. Médica intensivista pediátrica, mestre em Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria. Docente do curso de Medicina, Centro Universitário Assis Gurgacz.

Rui Manuel de Souza Sequeira  Antunes de Almeida, Centro Universitário Assis Gurgacz

Coorientador. Cirurgião cardiovascular, mestre e doutor em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, coordenador e docente do curso de Medicina, Centro Universitário Assis Gurgacz.

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Publicado

2025-10-13

Como Citar

Garbin, F., Martelli, A. B. da S., & Almeida,R.M.deS.S. Antunesde. (2025). PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE EM CRIANÇAS DE UMA CIDADE DO OESTE DO ESTADO DO PARANÁ NO PERÍODO DE 2019 A 2023. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(10), 1787–1796. https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21440