QUALIDADE DE VIDA EM MÃES DE FILHOS ADULTOS COM TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) MODERADO OU GRAVE: RELAÇÃO COM ÍNDICES DE RELIGIOSIDADE E COMPORTAMENTO ALTRUÍSTA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21328Palavras-chave:
Autismo. Mães. Qualidade de vida. Altruísmo. Religiosidade.Resumo
O transtorno do espectro autista (TEA) é uma síndrome comportamental crônica e grave que interfere na Qualidade de Vida (QV) do indivíduo afetado, da família e da mãe. Objetivo: A QV das mães é afetada pelos sintomas e pela expectativa do crescimento e desenvolvimento desses filhos. Metodologia: Avaliou-se 30 mães de filhos com TEA moderado ou grave, idades acima de 18 anos e 30 mães de filhos com idades similares sem nenhuma afecção. Utilizou-se a escala classificação social de Pelotas, de QV (WHOQOL bref), de religiosidade (Duke e BMMRS-P) e de altruísmo auto informado. O diagnóstico foi confirmado clinicamente e pela Escala de Traços Autistas (ATA). Procurou-se diferenças no perfil socioeconômico, índices de religiosidade e de altruísmo como eventuais fatores de proteção da QV dessas mães. Resultados: Não se observou diferença socioeconômica, na idade das mães e monoparentalidade. QV das mães do grupo experimental foi semelhante ao controle, porém diferiu qualitativamente na sociabilidade e vida familiar sem relação com índices de altruísmo em ambos os grupos. Mães do grupo controle apresentaram religiosidade institucionalizada e mães do grupo experimental sem ligação com religião institucional, mas ligadas à experiência do numinoso relacionada com suas histórias religiosas e experiências espirituais diárias.
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