TERAPIAS INOVADORAS NO MANEJO DE DOENÇAS AUTOIMUNES: EVIDÊNCIAS DE ESTUDOS RECENTES

Autores

  • Vitória de Almeida Viterbo Faculdade ZARNS
  • Gabrielle Gomes Cerqueira Faculdade ZARNS
  • Michelle Gomes Cerqueira Faculdade ZARNS
  • José Aristoteles Arrais Bezerra Faculdade ZARNS
  • Manoela dos Santos Campos Faculdade ZARNS
  • Manoela Cristina dos Santos FEEVALE
  • André Eduardo Bernardes Pache Centro Universitário São Lucas
  • Taisa Passos dos Santos Mendonça Faculdade ZARNS
  • Karoline Aires Veloso Damaceno Faculdade ZARNS
  • Eduardo Reis da Costa Filho Faculdade ZARNS

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21112

Palavras-chave:

Doenças autoimunes. Terapias inovadoras. Imunomodulação.

Resumo

As doenças autoimunes representam um desafio crescente para a prática clínica, dada sua complexidade fisiopatológica e a limitação das terapias imunossupressoras convencionais, que frequentemente apresentam eficácia parcial e efeitos adversos relevantes. Nos últimos anos, avanços significativos na biotecnologia, imunologia e medicina de precisão possibilitaram o desenvolvimento de abordagens terapêuticas inovadoras, capazes de modular seletivamente a resposta imune e restaurar a tolerância imunológica. Esta revisão narrativa tem como objetivo analisar as evidências recentes acerca das principais estratégias emergentes no manejo das doenças autoimunes, incluindo terapias celulares, vacinas tolerogênicas, intervenções no microbioma e novos agentes farmacológicos. Foram consultadas bases de dados científicas internacionais, priorizando publicações entre 2019 e 2025. Os resultados apontam que as terapias celulares, em especial as baseadas em CAR-T e células T reguladoras, têm demonstrado indução de remissão em casos refratários, embora ainda apresentem riscos significativos e custos elevados. As vacinas tolerogênicas e os moduladores do microbioma emergem como alternativas promissoras, mas carecem de padronização metodológica e de ensaios clínicos de larga escala. Os novos agentes farmacológicos, como inibidores de JAK e anticorpos monoclonais de última geração, expandem o arsenal terapêutico, oferecendo maior seletividade e potencial de segurança. Conclui-se que as terapias inovadoras configuram uma mudança de paradigma no tratamento das doenças autoimunes, deslocando o enfoque da imunossupressão inespecífica para a imunomodulação direcionada. Apesar do potencial transformador, sua consolidação clínica dependerá da superação de desafios relacionados a segurança, custo-efetividade e acessibilidade.

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Biografia do Autor

Vitória de Almeida Viterbo, Faculdade ZARNS

Faculdade ZARNS.

Gabrielle Gomes Cerqueira, Faculdade ZARNS

Faculdade ZARNS.

Michelle Gomes Cerqueira, Faculdade ZARNS

Faculdade ZARNS.

José Aristoteles Arrais Bezerra, Faculdade ZARNS

Faculdade ZARNS.

Manoela dos Santos Campos, Faculdade ZARNS

Faculdade ZARNS.

Manoela Cristina dos Santos, FEEVALE

FEEVALE.

André Eduardo Bernardes Pache, Centro Universitário São Lucas

Centro Universitário São Lucas.

Taisa Passos dos Santos Mendonça, Faculdade ZARNS

Faculdade ZARNS.

Karoline Aires Veloso Damaceno, Faculdade ZARNS

Faculdade ZARNS.

Eduardo Reis da Costa Filho, Faculdade ZARNS

Faculdade ZARNS.

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Publicado

2025-09-15

Como Citar

Viterbo, V. de A., Cerqueira, G. G., Cerqueira, M. G., Bezerra, J. A. A., Campos, M. dos S., Santos, M. C. dos, … Costa Filho, E. R. da. (2025). TERAPIAS INOVADORAS NO MANEJO DE DOENÇAS AUTOIMUNES: EVIDÊNCIAS DE ESTUDOS RECENTES. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(9), 1975–1982. https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21112