TERAPIAS EMERGENTES PARA LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: O QUE HÁ DE NOVO?
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21065Palavras-chave:
Lúpus eritematoso sistêmico. Novos tratamentos. Terapias biológicas. imunomoduladores.Resumo
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica de apresentação clínica heterogênea, cujo tratamento tradicional se baseia no uso de imunossupressores e glicocorticoides. No entanto, essa abordagem está associada a efeitos adversos significativos, o que tem impulsionado o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas. Esta revisão de literatura teve como objetivo analisar os principais medicamentos emergentes ou recentemente aprovados para o tratamento do LES, avaliando sua eficácia clínica e perfil de segurança. Foi realizada uma busca por trabalhos prévios nas plataformas PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e um total de 20 artigos científicos foram incluídos após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Os dados analisados apontam o Anifrolumabe, o Belimumabe e a Voclosporina (em associação ao micofenolato de mofetila) como as opções mais promissoras e já aprovadas para pacientes com LES moderado a grave ou com nefrite lúpica ativa. Além disso, terapias biológicas em investigação, como Rituximabe em combinação com Belimumabe, bem como imunomoduladores orais em fase II, como Upadacitinibe, Elsubrutinibe, Deucravacitinibe, Mazagitamabe e Iberdomida, apresentaram resultados encorajadores, mas ainda carecem de validação em estudos de fase III. O Baricitinibe, embora inicialmente promissor, demonstrou benefícios limitados e perfil de segurança desfavorável, não sendo recomendado neste momento. Em conclusão, os avanços terapêuticos atuais sinalizam uma transição para tratamentos mais direcionados, personalizados e com menor toxicidade, contribuindo para o controle da atividade da doença e melhoria na qualidade de vida dos pacientes com LES.
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