TERAPIAS EMERGENTES PARA LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: O QUE HÁ DE NOVO?

Autores

  • Noelle Satiro de Araujo Universidade de Vassouras
  • Rafael Azevedo da Silva Universidade de Vassouras
  • Maria Clara Ventura da Silva Universidade de Vassouras
  • Sarah Ouverney Freixo Universidade de Vassouras
  • Maria Clara Leste Faria Universidade de Vassouras
  • Maria Gabriela Lopes de Lima Universidade de Vassouras
  • Alice Rocha Rosati Universidade de Vassouras

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21065

Palavras-chave:

Lúpus eritematoso sistêmico. Novos tratamentos. Terapias biológicas. imunomoduladores.

Resumo

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica de apresentação clínica heterogênea, cujo tratamento tradicional se baseia no uso de imunossupressores e glicocorticoides. No entanto, essa abordagem está associada a efeitos adversos significativos, o que tem impulsionado o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas. Esta revisão de literatura teve como objetivo analisar os principais medicamentos emergentes ou recentemente aprovados para o tratamento do LES, avaliando sua eficácia clínica e perfil de segurança. Foi realizada uma busca por trabalhos prévios nas plataformas PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e um total de 20 artigos científicos foram incluídos após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Os dados analisados apontam o Anifrolumabe, o Belimumabe e a Voclosporina (em associação ao micofenolato de mofetila) como as opções mais promissoras e já aprovadas para pacientes com LES moderado a grave ou com nefrite lúpica ativa. Além disso, terapias biológicas em investigação, como Rituximabe em combinação com Belimumabe, bem como imunomoduladores orais em fase II, como Upadacitinibe, Elsubrutinibe, Deucravacitinibe, Mazagitamabe e Iberdomida, apresentaram resultados encorajadores, mas ainda carecem de validação em estudos de fase III. O Baricitinibe, embora inicialmente promissor, demonstrou benefícios limitados e perfil de segurança desfavorável, não sendo recomendado neste momento. Em conclusão, os avanços terapêuticos atuais sinalizam uma transição para tratamentos mais direcionados, personalizados e com menor toxicidade, contribuindo para o controle da atividade da doença e melhoria na qualidade de vida dos pacientes com LES.

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Biografia do Autor

Noelle Satiro de Araujo, Universidade de Vassouras

Acadêmica, Universidade de Vassouras.

Rafael Azevedo da Silva, Universidade de Vassouras

Acadêmico, Universidade de Vassouras. 

Maria Clara Ventura da Silva, Universidade de Vassouras

Acadêmica, Universidade de Vassouras. 

Sarah Ouverney Freixo, Universidade de Vassouras

Acadêmica, Universidade de Vassouras. 

Maria Clara Leste Faria, Universidade de Vassouras

Acadêmica  Universidade de Vassouras. 

Maria Gabriela Lopes de Lima, Universidade de Vassouras

Acadêmica, Universidade de Vassouras. 

Alice Rocha Rosati, Universidade de Vassouras

Professora orientadora vinculada ao serviço de Reumatologia da Universidade de Vassouras. Graduada em Medicina pela Fundação Técnico Educacional Souza Marques. Residência médica pelo Hospital dos Servidores do Estado em Reumatologia. 

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Publicado

2025-09-16

Como Citar

Araujo, N. S. de, Silva, R. A. da, Silva, M. C. V. da, Freixo, S. O., Faria, M. C. L., Lima, M. G. L. de, & Rosati, A. R. (2025). TERAPIAS EMERGENTES PARA LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: O QUE HÁ DE NOVO?. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(9), 2196–2209. https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21065