A IMPORTÂNCIA DO MANEJO INTEGRADO NA PROFILAXIA E TRATAMENTO DA ANCILOSTOMÍASE EM CÃES
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20966Palavras-chave:
Parasitose, manejo integrado, helmintoseResumo
A Ancilostomíase é uma parasitose gastrointestinal que afeta os cães causada por nematoides da família Ancylostomidae e sua infecção ocorre principalmente pela ingestão de larvas encontradas em solos infectados. Considerada uma zoonose, o Ancylostoma spp. é um dos principais agentes causadores da Larva migrans no homem. No Brasil, as principais espécies descritas nos casos de ancilostomíase canina são a Ancylostoma caninum e Ancylostoma braziliense e causam quadros de anemia hemorrágica, seguido por diarreia com hematoquezia e podendo evoluir para caquexia ou morte. Além das consequências clínicas em cães, a ancilostomíase desempenha um papel de importância na saúde pública, pelo risco de contaminação ao homem. A exposição de cães a ambientes públicos contaminados, aliada ao hábito de tutores não recolherem as fezes dos animais, contribui para a ampla disseminação de ovos no solo. O protocolo de tratamento da ancilostomíase canina é realizado através de diferentes grupos dos anti-helmínticos. Estudos demonstram a ineficácia dos princípios ativos largamente utilizados na clínica médica, em contrapartida, existem trabalhos que confirmam a ampla eficácia destes mesmos princípios ativos. Além do tratamento terapêutico da ancilostomíase, a desinfecção ambiental dos locais onde vivem animais infectados é de extrema importância na interrupção do seu ciclo devido ao grande risco de contaminação através das larvas encontradas no solo. Dentro desse contexto, esse trabalho tem como objetivo abordar a importância do manejo adequado da ancilostomíase a fim de evitar a infecção prolongada da doença e a contaminação do homem.
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