EDUCAÇÃO E PODER NO BRASIL IMPERIAL: O COLÉGIO PEDRO II E O COLLÈGE DE SION COMO INSTRUMENTOS DE FORMAÇÃO DA ELITE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20922Palavras-chave:
Educação. Cultura francesa. Capital social. Desigualdade social. Brasil imperialResumo
Este artigo analisa a formação e o papel do Colégio Pedro II e do Collège de Sion no contexto do Império e do Segundo Reinado, evidenciando sua função como instituições de elite e espaços de reprodução de desigualdades sociais. A pesquisa destaca a influência da cultura e da pedagogia francesa no currículo e na organização dessas escolas que se tornaram modelos educacionais da aristocracia brasileira. A partir dos conceitos de capital social, capital simbólico e habitus, conforme elaborados por Pierre Bourdieu, examina-se como tais instituições contribuíram para a manutenção da ordem social, formando tanto os futuros dirigentes do país quanto jovens mulheres destinadas ao espaço doméstico. Conclui-se que, ao privilegiar determinados grupos sociais, esses colégios reforçaram as fronteiras entre as elites e as camadas populares, legitimando hierarquias culturais e sociais no Brasil imperial.
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