A SAÚDE NA PRIMEIRA REPÚBLICA E NO PERÍODO PREVIDENCIÁRIO NO BRASIL

Autores

  • Pedro Borba Lopes USCS

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20832

Palavras-chave:

Saúde pública. Primeira República. Previdência social. Trabalhadores formais. Campanhas sanitárias.

Resumo

Este artigo analisa a evolução da saúde pública brasileira durante a Primeira República (1889-1930) e o período previdenciário inicial, com ênfase nas campanhas sanitárias e na atenção voltada aos trabalhadores formalizados, ou seja, com carteira assinada. O estudo evidencia que as ações de saúde pública não foram uniformes e estavam fortemente ligadas à proteção da força de trabalho industrial e urbana, enquanto segmentos informais da população permaneciam marginalizados. Por meio de pesquisa bibliográfica e análise documental, este trabalho destaca como a institucionalização da previdência social e a criação de serviços de inspeção médica no trabalho influenciaram a saúde coletiva. Citações diretas de autores como Paim (2008), Carvalho (2011) e Hochman (2013) reforçam o caráter estratégico das campanhas sanitárias, que iam além da prevenção de doenças e atuavam também na disciplina social. O artigo evidencia a tensão entre direitos sociais emergentes e a seletividade da proteção sanitária, oferecendo uma reflexão sobre os efeitos históricos dessa política na saúde contemporânea.

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Biografia do Autor

Pedro Borba Lopes, USCS

Aluno do 1º semestre de Medicina, USCS – Itapetininga. 

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Publicado

2025-09-01

Como Citar

Lopes, P. B. (2025). A SAÚDE NA PRIMEIRA REPÚBLICA E NO PERÍODO PREVIDENCIÁRIO NO BRASIL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(9), 197–205. https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.20832