USO DO FÁRMACO FANCICLOVIR NO TRATAMENTO DA HERPES-ZÓSTER
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20691Palavras-chave:
Herpes Zoster. Fanciclovir. Farmacocinética. Farmacodinâmica.Resumo
O estudo teve como objetivo revisar as características clínicas e epidemiológicas da herpes-zóster, bem como os aspectos farmacocinéticos, farmacodinâmicos e o mecanismo de ação do fanciclovir no tratamento da patologia. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, de caráter descritivo-exploratório, realizada no Google Acadêmico entre abril e maio de 2025, utilizando palavras-chave combinadas por operador booleano. Foram inicialmente identificados 120 estudos, sendo 16 selecionados após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Os resultados indicam que a herpes-zóster é uma infecção causada pela reativação do vírus varicela-zoster, mais frequente em indivíduos imunocomprometidos e idosos, apresentando sintomas como dor, febre e lesões cutâneas. O tratamento precoce com antivirais, preferencialmente nas primeiras 72 horas, é fundamental para reduzir a duração e a intensidade dos sintomas. O fanciclovir, pró-fármaco convertido em penciclovir, apresenta boa biodisponibilidade oral e atua inibindo a replicação do DNA viral, acelerando a cicatrização das lesões. Seu uso é indicado por sete dias, com dose de 500 mg, três vezes ao dia. Conclui-se que o conhecimento aprofundado sobre a doença e o fármaco, aliado à atuação ágil do profissional de saúde no diagnóstico e início do tratamento, é essencial para melhores prognósticos e prevenção de complicações.
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