PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE: VALORIZAÇÃO, DESAFIOS E O IMPACTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20563Palavras-chave:
Trabalho docente. Políticas públicas. Neoliberalismo. Precarização. Pernambuco.Resumo
O artigo analisa a precarização do trabalho docente no estado de Pernambuco, com olhar nos impactos das políticas neoliberais no espaço educacional, com um recorte no Ensino Médio. Logo, o trabalho apresenta os problemas que esse tipo de política mascare e engane os verdadeiros resultados educacionais, com dados manipulados mostram resultados positivos e ainda assim promovem uma intensificação do trabalho, flexibilização e a desvalorização da carreira docente, contratos temporários, jornadas exaustivas e sobrecarga de responsabilidades. O estudo analisa a influência do gerencialismo empresarial na educação, adotando as avaliações me larga escala, meritocracia e bonificação por desempenho, que repassam para os docentes a culpabilização pelas falhas do sistema, desconsiderando as condições de infraestrutura das escolas. Ademais, explora como o Programa de Educação Integral (PEI) e a Reforma do Ensino Médio alicerçam a lógica da produtividade, acabando om a autonomia pedagógica e sujeitando o ensino a um modelo padronizado. A partir de uma análise histórica é revelado a ligação das transformações no mundo do trabalho (taylorismo, fordismo e o toyotismo) com as reformas na educação, tratando a educação como mera mercadoria. Dessa forma, as políticas públicas pernambucanas, convergentes ao neoliberalismo, aprofundam a precarização docente, afetando a qualidade da educação. O artigo apresenta a necessidade de políticas públicas que valorizem os professores e garantam condições dignas de um trabalho que tenha significado sobretudo quando falamos de emancipação.
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