A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NA CONSTITUIÇÃO DA AUTOIMAGEM FEMININA: UM OLHAR PSICANALÍTICO

Autores

  • Simone Cristina Gonçalves de Andrade SEDUC
  • Ederson dos Reis Soares UNIRG
  • Marcos Rodrigo de Araujo Coelho UNIRG
  • Nair Terezinha Caraça Souza SEDUC
  • Rilary Soares Mota UNIRG
  • Marcos Jose de Andrade UNIRG
  • Laís Kimberlee Gama Glória UNIRG

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20501

Palavras-chave:

Mídias sociais. Autoimagem. Psicologia. Mulheres.

Resumo

As mídias sociais estão crescendo cada dia mais, destacando-se entre elas as redes sociais. Estas são definidas como sites e aplicativos que possibilitam a interação entre pessoas de diversas faixas etárias/localidades, permitindo assim a disseminação de informações, divulgação de produtos, serviços e a influência de ações. Diante desse cenário, esse estudo teve como objetivo analisar o impacto das redes sociais na autoimagem das mulheres sob um olhar psicanalítico. Na metodologia, baseou-se em uma revisão integrativa da literatura, com fundamento em artigos científicos e doutrinas. A coleta de dados realizou-se por meio de banco de dados tais como Scielo, PubMed, LILACS, Google Acadêmico, dentre outros, no período de 2019 a 2024. Nos resultados, constatou-se que as mulheres são as que mais sofrem com insatisfação da imagem, em virtude da cobrança social e da intensa influência da mídia. As redes sociais são altamente perigosas para as mulheres, porque as colocam em um padrão quase que único e que não corresponde, na maioria das vezes, a realidade da mulher. A busca pela aceitação a padrões impostos pela ditadura social ainda é o que mais influencia esta incansável tentativa de querer parecer ser o que não se é, buscando sempre a aceitação através dos likes. Os aspectos econômicos, estéticos, sociais e culturais, ditam à luz da sociedade, estilos e padrões a serem seguidos e com isso, o poder da autoimagem que se pretende lançar ao outro torna-se um desiquilíbrio. O psicanalista ao lidar com essa demanda em específico, deve ter um olhar crítico e sensível que consiga orientar, acompanhar e tratar esses transtornos de distorção de autoimagem, com intuito de ajudá-las a lidarem melhor com suas emoções. Esta pesquisa possui o entendimento de que é preciso que haja um equilíbrio no uso das redes sociais, não no sentido de abandoná-las, mas de cautela, de olhar essas redes como forma de informação e não de instrução de comportamento e imagem.

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Biografia do Autor

Simone Cristina Gonçalves de Andrade, SEDUC

Pedagoga, Professora Efetiva da SEDUC – TO, Gurupi-TO.

Ederson dos Reis Soares, UNIRG

Advogado e Professor Licenciado em Pedagogia e Letras, UNIRG, Gurupi- TO, Servidor Efetivo da SEDUC- TO. 

Marcos Rodrigo de Araujo Coelho, UNIRG

Psicólogo, UNIRG, Gurupi- TO. 

Nair Terezinha Caraça Souza, SEDUC

Licenciada em Normal Superior e Ciências Biológicas, UFT- Palmas, Servidora Efetiva da SEDUC- TO.

Rilary Soares Mota, UNIRG

Licenciada em Letras, UNIRG – Gurupi – TO.

Marcos Jose de Andrade, UNIRG

Bacharel em Direito, UNIRG, Gurupi TO, Analista Judiciário TJ PA

Laís Kimberlee Gama Glória, UNIRG

Psicóloga, UNIRG, Gurupi, 2024.

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Publicado

2025-07-30

Como Citar

Andrade, S. C. G. de, Soares, E. dos R., Coelho, M. R. de A., Souza, N. T. C., Mota, R. S., Andrade, M. J. de, & Glória, L. K. G. (2025). A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NA CONSTITUIÇÃO DA AUTOIMAGEM FEMININA: UM OLHAR PSICANALÍTICO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(7), 2947–2961. https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20501