ANÁLISE DA TAXA DE MORBIDADE HOSPITALAR POR DOENÇAS ENDÓCRINAS, METABÓLICAS COM ÊNFASE NA OBESIDADE NO SUS NA REGIÃO DO PARANÁ: CONTEXTO DAS DESIGUALDADES RELACIONADAS AO SEXO FEMININOS E AS RAÇAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20344Palavras-chave:
Obesidade. Desigualdades em Saúde. Morbidade Hospitalar.Resumo
Esse artigo buscou analisar a taxa de morbidade hospitalar por doenças endócrinas e metabólicas, com ênfase na obesidade, entre mulheres residentes no estado do Paraná, no contexto das desigualdades relacionadas ao sexo feminino e à raça/cor. A pesquisa utilizou abordagem quantitativa, descritiva e documental, com dados extraídos do DATASUS/TABNET referentes aos anos de 2015 a 2024. Foram selecionadas apenas internações hospitalares de mulheres paranaenses, classificadas segundo faixa etária, raça/cor, município e macrorregião de saúde. Os resultados apontaram uma predominância de internações entre mulheres brancas da macrorregião Leste, com destaque para a faixa etária de 30 a 39 anos. Apesar disso, os achados contrastam com estudos populacionais que indicam maior prevalência de obesidade entre mulheres negras e de baixa escolaridade, sugerindo a existência de barreiras estruturais no acesso aos serviços de saúde e subnotificação de raça/cor nos sistemas de informação. Constatou-se ainda concentração dos registros em municípios com hospitais de referência, como Curitiba e Campina Grande do Sul. Concluiu-se que há necessidade urgente de políticas públicas intersetoriais, multiprofissionais e equitativas que considerem os determinantes sociais da saúde, com foco na prevenção, tratamento e registro adequado da obesidade na população feminina paranaense.
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