GÊNERO E ESCOLA: DESCONSTRUINDO ESTEREÓTIPOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20334Palavras-chave:
Normatividade. Resistência. Currículo. Escuta. Reconhecimento.Resumo
O presente artigo teve como objetivo analisar a contribuição das práticas pedagógicas interdisciplinares e da formação docente para a superação de estereótipos de gênero e exclusões simbólicas no cotidiano escolar. A pesquisa centrou-se na educação básica, com ênfase na vivência escolar de estudantes LGBTQIA+, discutindo como a escola pode atuar no enfrentamento da heteronormatividade e das práticas de silenciamento institucional. A investigação teve natureza bibliográfica e fundamentou-se na seleção, leitura e análise de produções científicas publicadas entre 2018 e 2025, localizadas por meio do Google Acadêmico, base que reúne publicações acadêmicas de amplo alcance. Os textos foram selecionados a partir de critérios de atualidade, pertinência temática e rigor metodológico. Os resultados indicaram que práticas pedagógicas interdisciplinares, quando associadas a processos formativos críticos, contribuem para o reconhecimento da diversidade de gênero no espaço escolar, estimulando o desenvolvimento de estratégias educacionais que evitam a reprodução de discursos normativos. Constatou-se também que a atuação docente tem papel decisivo na construção de um ambiente escolar acolhedor, sendo essencial a formação continuada que contemple aspectos afetivos, culturais e políticos da educação. Ainda que se tenham identificado experiências pedagógicas promissoras, o estudo revelou a permanência de lacunas na formação inicial de professores, bem como a fragilidade das políticas institucionais no que se refere à inclusão efetiva de sujeitos LGBTQIA+. Concluiu-se que é imprescindível o investimento em formação docente, na revisão de materiais didáticos e na escuta ativa dos estudantes para a construção de uma escola mais justa e democrática.
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