AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM NO CÁRCERE: A ESCOLA COMO ESPAÇO DE REFÚGIO E DESENVOLVIMENTO SOCIOEMOCIONAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20292Palavras-chave:
Afetividade. Educação Prisional. Desenvolvimento Socioemocional. Ressocialização. Aprendizagem.Resumo
Este artigo examina a inter-relação entre afetividade e aprendizagem no contexto da educação prisional, considerando a escola como um espaço de refúgio frente à realidade punitiva da cela e do pavilhão. A investigação é fundamentada em uma abordagem qualitativa e de natureza bibliográfica, com base em autores que discutem os processos afetivos e cognitivos, bem como os desafios e potencialidades da educação em contextos de privação de liberdade. A problemática central refere-se à seguinte questão: em que medida a afetividade, mediada pelas práticas escolares, pode contribuir para o desenvolvimento socioemocional e para a aprendizagem significativa de pessoas privadas de liberdade? Como hipótese, considera-se que a presença de vínculos afetivos positivos no ambiente educacional prisional favorece o engajamento, a autoestima e a construção de saberes com significado, contribuindo para a ressocialização. A justificativa do estudo se ancora na necessidade de consolidar a escola como espaço humanizador, capaz de promover rupturas com as dinâmicas desumanizantes do sistema prisional. Ao final, são apresentadas estratégias pedagógicas viáveis e experiências exitosas, nacionais e internacionais, que reforçam a importância de práticas educativas pautadas na dimensão afetiva.
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