AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM NO CÁRCERE: A ESCOLA COMO ESPAÇO DE REFÚGIO E DESENVOLVIMENTO SOCIOEMOCIONAL

Autores

  • Clésia Carneiro da Silva Freire Queiroz Veni Creator Christian University

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20292

Palavras-chave:

Afetividade. Educação Prisional. Desenvolvimento Socioemocional. Ressocialização. Aprendizagem.

Resumo

Este artigo examina a inter-relação entre afetividade e aprendizagem no contexto da educação prisional, considerando a escola como um espaço de refúgio frente à realidade punitiva da cela e do pavilhão. A investigação é fundamentada em uma abordagem qualitativa e de natureza bibliográfica, com base em autores que discutem os processos afetivos e cognitivos, bem como os desafios e potencialidades da educação em contextos de privação de liberdade. A problemática central refere-se à seguinte questão: em que medida a afetividade, mediada pelas práticas escolares, pode contribuir para o desenvolvimento socioemocional e para a aprendizagem significativa de pessoas privadas de liberdade? Como hipótese, considera-se que a presença de vínculos afetivos positivos no ambiente educacional prisional favorece o engajamento, a autoestima e a construção de saberes com significado, contribuindo para a ressocialização. A justificativa do estudo se ancora na necessidade de consolidar a escola como espaço humanizador, capaz de promover rupturas com as dinâmicas desumanizantes do sistema prisional. Ao final, são apresentadas estratégias pedagógicas viáveis e experiências exitosas, nacionais e internacionais, que reforçam a importância de práticas educativas pautadas na dimensão afetiva.

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Biografia do Autor

Clésia Carneiro da Silva Freire Queiroz, Veni Creator Christian University

Mestre em Ciências da Educação pela Veni Creator Christian University. Professora no Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna- COTEL- Pernambuco.

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Publicado

2025-07-14

Como Citar

Queiroz, C. C. da S. F. (2025). AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM NO CÁRCERE: A ESCOLA COMO ESPAÇO DE REFÚGIO E DESENVOLVIMENTO SOCIOEMOCIONAL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(7), 1496–1504. https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20292