IMPACTOS NEGATIVOS DOS QUESTIONAMENTOS TÓXICOS DURANTE O INTERNATO MÉDICO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20219Palavras-chave:
Estudantes de medicina. Internato e Residência. Preceptoria. Educação Médica.Resumo
Esse artigo buscou investigar os impactos dos questionamentos tóxicos no internato médico, fase crucial da formação por representar a transição entre o ensino teórico e a prática clínica. Trata-se de um estudo transversal, realizado entre setembro e dezembro de 2024, com 84 estudantes de Medicina do 9º ao 12º semestre de um centro universitário em Fortaleza (CE). A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário eletrônico com 22 afirmações distribuídas em cinco eixos temáticos, respondidas em escala Likert de 5 pontos. Os resultados demonstraram que, embora a maioria dos discentes perceba os questionamentos como oportunidade de aprofundamento do conhecimento (95,2%), uma parcela expressiva relatou experiências negativas associadas aos questionamentos tóxicos: 63,1% indicaram prejuízo à autoconfiança, 58,3% relataram impacto no desenvolvimento profissional e 89,3% reconheceram que essa prática pode afetar negativamente a relação com os docentes. Conclui-se que, apesar de questionamentos desafiadores poderem favorecer a aprendizagem, é fundamental que sejam conduzidos de forma respeitosa e pedagógica, a fim de evitar danos emocionais e prejuízos às relações interpessoais no ambiente de formação médica.
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