ESTUDO DO DESCARTE RESIDENCIAL DE MEDICAMENTOS VENCIDOS POR UMA COMUNIDADE ACADÊMICA DO EXTREMO SUL BAIANO

Autores

  • Raquel Dantas de Souza FACISA
  • Emanuel Vieira Pinto FACISA
  • Cecília Simon da Silva FACISA

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.20200

Palavras-chave:

Destinação de fármacos. Contaminação ambiental. Saúde Pública.

Resumo

Com o avanço da tecnologia, novos medicamentos foram desenvolvidos em grande quantidade, sendo essenciais para amparar a população no combate a enfermidades, promovendo saúde, curando e prevenindo doenças. No entanto, a maioria dos medicamentos residenciais são desprezados de forma incorreta, gerando contaminações ao meio ambiente e afetando consequentemente animais e seres humanos. Nessa perspectiva, a presente pesquisa teve a seguinte questão norteadora: De que maneira vem ocorrendo o descarte residencial de medicamentos de prazo de validade expirados ou em desuso por acadêmicos do Ensino Superior da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - FACISA? Diante disso, o trabalho teve como objetivo geral investigar como os medicamentos residenciais vencidos são descartados pelos estudantes. Os objetivos específicos pautados foram: traçar o perfil sociodemográfico dos discentes; verificar práticas de descarte, sua importância e grau de conhecimento      sobre este assunto, bem como, percepções e satisfação com políticas públicas locais de descarte de medicamento. Este estudo caracteriza-se como um estudo de caso de natureza básica, abordagem quanti-qualitativa e objetivos explicativos, que se deu mediante aplicação de questionário online ao grupo amostral. Os resultados evidenciaram que os estudantes são residentes de Itamaraju, Prado, Guaratinga e Itabela, cidades circunvizinhas no extremo sul baiano. Mais de 84% dos alunos alegam não ter conhecimento aprofundado sobre a forma recomendada por órgãos de saúde e meio ambiente para o descarte de medicações, apesar de considerarem que o manejo correto é muito importante ou importante. Além disso, a expressiva maioria realiza o despojo de maneira ambientalmente inadequada, em lixo comum, sendo que os principais motivos para isso são a falta de conhecimento e orientação por profissionais, bem como a baixa disponibilidade de postos de coleta desses insumos em suas cidades. Este cenário revela a necessidade de melhor instrução à comunidade e implantação de diretrizes governamentais para prevenção dos efeitos adversos do descarte malpropício.

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Biografia do Autor

Raquel Dantas de Souza, FACISA

Graduanda em Farmácia pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - FACISA. 

Emanuel Vieira Pinto, FACISA

Professor - Coorientador. Mestre em gestão social, educação e desenvolvimento regional no programa de pós-graduação STRICTO SENSU da Universidade Vale do Cricaré-UNIVC. Docente na FACISA.

Cecília Simon da Silva, FACISA

Professora - Orientadora. Mestre em Análise Ambiental Integrada pela UNIFESP. Docente na FACISA.

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Publicado

2025-06-28

Como Citar

Souza, R. D. de, Pinto, E. V., & Silva, C. S. da. (2025). ESTUDO DO DESCARTE RESIDENCIAL DE MEDICAMENTOS VENCIDOS POR UMA COMUNIDADE ACADÊMICA DO EXTREMO SUL BAIANO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(6), 5473–5497. https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.20200