ESTUDO DO DESCARTE RESIDENCIAL DE MEDICAMENTOS VENCIDOS POR UMA COMUNIDADE ACADÊMICA DO EXTREMO SUL BAIANO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.20200Palavras-chave:
Destinação de fármacos. Contaminação ambiental. Saúde Pública.Resumo
Com o avanço da tecnologia, novos medicamentos foram desenvolvidos em grande quantidade, sendo essenciais para amparar a população no combate a enfermidades, promovendo saúde, curando e prevenindo doenças. No entanto, a maioria dos medicamentos residenciais são desprezados de forma incorreta, gerando contaminações ao meio ambiente e afetando consequentemente animais e seres humanos. Nessa perspectiva, a presente pesquisa teve a seguinte questão norteadora: De que maneira vem ocorrendo o descarte residencial de medicamentos de prazo de validade expirados ou em desuso por acadêmicos do Ensino Superior da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - FACISA? Diante disso, o trabalho teve como objetivo geral investigar como os medicamentos residenciais vencidos são descartados pelos estudantes. Os objetivos específicos pautados foram: traçar o perfil sociodemográfico dos discentes; verificar práticas de descarte, sua importância e grau de conhecimento sobre este assunto, bem como, percepções e satisfação com políticas públicas locais de descarte de medicamento. Este estudo caracteriza-se como um estudo de caso de natureza básica, abordagem quanti-qualitativa e objetivos explicativos, que se deu mediante aplicação de questionário online ao grupo amostral. Os resultados evidenciaram que os estudantes são residentes de Itamaraju, Prado, Guaratinga e Itabela, cidades circunvizinhas no extremo sul baiano. Mais de 84% dos alunos alegam não ter conhecimento aprofundado sobre a forma recomendada por órgãos de saúde e meio ambiente para o descarte de medicações, apesar de considerarem que o manejo correto é muito importante ou importante. Além disso, a expressiva maioria realiza o despojo de maneira ambientalmente inadequada, em lixo comum, sendo que os principais motivos para isso são a falta de conhecimento e orientação por profissionais, bem como a baixa disponibilidade de postos de coleta desses insumos em suas cidades. Este cenário revela a necessidade de melhor instrução à comunidade e implantação de diretrizes governamentais para prevenção dos efeitos adversos do descarte malpropício.
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