TESTAGEM DE PERSONALIDADE COMO UMA CONTRIBUIÇÃO PARA ABORDAGEM NÃO PATOLOGIZANTE DA VIDA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.20081Palavras-chave:
Testagem de Personalidade. Patologização. Subjetividade. Diagnóstico Diferencial.Resumo
O presente estudo teve como objetivo investigar de que maneira a testagem de personalidade pode colaborar com práticas clínicas não patologizantes, contribuindo para um diagnóstico diferencial entre condições consideradas normais e quadros realmente patológicos. A pesquisa, de natureza bibliográfica, exploratória e descritiva, identificou que a escuta ética e crítica da subjetividade favorece a superação de discursos e procedimentos que sustentam diagnósticos estigmatizantes. O referencial teórico foi composto por autores como Foucault, Basaglia, Fanon, Goffman, Deleuze e Guattari, Erikson e Vygotsky, os quais permitiram analisar como os processos de normalização afetam os sujeitos e como a subjetividade é atravessada por relações de poder e por discursos sociais, históricos e culturais. Constatou-se que o diagnóstico, quando utilizado como instrumento de controle e normatização, pode reforçar violências simbólicas sobre o corpo e a mente. Entretanto, quando articulado a uma escuta singular e comprometida com a complexidade da experiência humana, pode tornar-se uma prática ética e libertadora. Nesse contexto, a testagem de personalidade pode ser ressignificada como uma ferramenta auxiliar que contribui para a desconstrução de padrões normativos, possibilitando movimentos de ruptura e reinvenção.
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