VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA, RACISMO E BIOÉTICA: DESVELANDO DISPARIDADES NO CUIDADO À SAÚDE DA MULHER
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.20065Palavras-chave:
Violência de gênero. Violência obstétrica. Racismo. Bioética.Resumo
A violência de gênero reflete a persistência de desigualdades e abusos baseados em construções sociais e culturais. Uma das faces desse tipo de violência, a violência obstétrica, ocorre no contexto dos serviços de saúde e é expressa por meio de uma assistência desumanizada, abusos e negligências. Mulheres negras são particularmente afetadas, reflexo do racismo estrutural e institucionalizado que contribui para uma maior incidência de mortalidade materna entre esse grupo. Este artigo discute sobre a violência obstétrica e outras formas de opressão que a atravessam, sob a perspectiva da bioética de proteção e intervenção, com a finalidade de propor reflexões que contribuam para transformar as práticas de saúde visando a construção de um sistema de saúde mais inclusivo, igualitário e respeitoso para todas as mulheres.
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