JUIZ DAS GARANTIAS: UMA ANÁLISE ACERCA DA PRESERVAÇÃO COGNITIVA DO JULGADOR NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19890

Palavras-chave:

Juiz das Garantias. Sistema processual penal. Preservação cognitiva. Imparcialidade.

Resumo

O instituto do Juiz das Garantias foi implementado ao sistema processual penal brasileiro pela Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime), buscando a plena efetivação do sistema acusatório através da preservação cognitiva do Juiz criminal. Todavia, após os julgamentos das Ações Diretas de Inconstitucionalidade 6298, 6299, 6300 e 6305, pelo Supremo Tribunal Federal, trouxeram mudanças significativas no modelo e na forma como esse instituto vem sendo implementado atualmente pelos tribunais brasileiros. Assim, o presente artigo tem por objetivo analisar a eficácia do Juiz das Garantias na preservação cognitiva do julgador no processo penal brasileiro. Os objetivos específicos foram: Esclarecer os sistemas processuais penais, ou seja, o sistema inquisitivo, o sistema acusatório e o sistema misto, bem como funciona o sistema processual penal adotado pelo Brasil; analisar, com base na teoria da dissonância cognitiva de Festinger, a ausência de imparcialidade do julgador criminal e como o instituto do Juiz das Garantias apresenta soluções para esse problema; entender os possíveis impactos do juiz das garantias na persecução penal brasileira. A pesquisa bibliográfica deste artigo foi conduzida pela abordagem qualitativa, utilizando o método hipotético dedutivo, na medida em que foram observados artigos, doutrinas, julgados e a legislação nacional. O Juiz das Garantias é uma importante inovação no sistema processual brasileiro, que já vem sendo debatido desde 2009 pelo Senado Federal, bem como por diversos doutrinadores. Nessa senda, verificou-se o grande impacto do Juiz das Garantias no ordenamento jurídico brasileiro, sendo um passo fundamental no estabelecimento de um sistema verdadeiramente acusatório, caminhado em direção a um sistema penal mais imparcial e eficiente.

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Biografia do Autor

Keven dos Santos Gomes, FACISA

Graduando em Direito pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – FACISA, em Itamaraju (BA).

Emanuel Vieira Pinto, FACISA

Graduado em BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO pela Universidade Federal da Bahia (2009),Mestre em Gestão. Social, Educação e Desenvolvimento Regional, no Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU da Faculdade Vale do Cricaré - UNIVC (2012 -2015 ). Especialista em Docência do Ensino Superior Faculdade Vale do Cricaré. Possui graduação em Sociologia pela Universidade Paulista (2017-2020) Atualmente é coordenador da Biblioteca da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas da Bahia. Coordenador do NTCC FACISA, Auxiliar Institucional do sistema E-MEC FACISA, Recenseador do Sistema CENSO MEC FACISA. Coordenador do NTCC FACISA. Avaliador da Educação Superior no BASis MEC/INEP. Orcid: 0000-0003-1652-8152).

Fernando Teles Pasitto, FACISA

Bacharel em Direito pela FACISA – Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas; Mestre em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Regional na Faculdade Vale do Cricaré – ES; Especialista em Processo Civil pela UNISUL – SC; Advogado, coordenador do Curso de Direito e Docente na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas. 

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Publicado

2025-06-16

Como Citar

Gomes, K. dos S., Pinto, E. V., & Pasitto, F. T. (2025). JUIZ DAS GARANTIAS: UMA ANÁLISE ACERCA DA PRESERVAÇÃO COGNITIVA DO JULGADOR NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO . Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(6), 3096–3113. https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19890