ANÁLISE DA AUTOMEDICAÇÃO DURANTE A PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS: UM OLHAR SOBRE A AZITROMICINA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v7i8.1984Palavras-chave:
Covid-19. Automedicação. Azitromicina.Resumo
Recentemente uma doença causada por um novo coronavírus, o SARS-CoV2, foi descrita como COVID-19, e se espalhou obtendo o caráter pandêmico. Com a disseminação viral e consequente elevação no número de mortes em todo o mundo, houve uma crescente ascensão na divulgação de notícias origem profilática. Concomitantemente, notou-se um crescimento na curva de automedicação por indivíduos, em grande parte, influenciados por notícias falsas disponibilizadas em mídias sociais e em debates sem embasamento científico. Neste sentido, um fármaco que se evidencia é a Azitromicina, um antibiótico do tipo azalida, que foi amplamente prescrita e utilizada em larga escala pela população em geral. Pretende-se com este trabalho debater sobre o aumento da automedicação durante este período pandêmico, enfatizando o uso indiscriminado da Azitromicina, além de ressaltar os fatores que contribuem para tal prática que corroboram para o aumento da resistência bacteriana.A automedicação traz consigo diversos perigos, entre eles os efeitos colaterais ocasionados pela interação medicamentosa ou alimentar, o que eleva o número de comorbidades e mortalidades em tempos de pandemia, além de exercer uma pressão negativa sobre os microrganismos contribuindo para uma seleção natural de bactérias resistentes aos antimicrobianos.
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