NEOPLASIA MALIGNA DA PRÓSTATA: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NA REGIÃO SUL DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19692Palavras-chave:
Câncer de próstata. Epidemiologia. Mortalidade.Resumo
O câncer de próstata configura-se como uma das principais causas de morbidade e mortalidade no Brasil, sendo responsável por significativa carga sobre o sistema público de saúde. Este estudo tem como objetivo traçar o perfil epidemiológico dos pacientes internados e que evoluíram a óbito por neoplasia maligna da próstata (CID-10: C61) na Região Sul do Brasil, entre os anos de 2013 e 2023, com base em dados secundários extraídos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Trata-se de uma pesquisa descritiva, retrospectiva e quantitativa, com análise por faixa etária, raça/cor, taxa de mortalidade hospitalar e distribuição geográfica. No período analisado, foram registradas 49.358 internações e 5.282 óbitos, com predominância de casos em indivíduos com 60 anos ou mais, especialmente entre aqueles com idade entre 70 e 79 anos. Observou-se maior número de casos entre pacientes brancos, refletindo a composição demográfica da região, mas também presença significativa da doença em populações pretas e pardas. A taxa de mortalidade hospitalar foi de 10,7 óbitos a cada 100 internações, variando entre os estados, sendo Santa Catarina o de maior índice. O custo hospitalar total superou R$ 102 milhões no período, evidenciando o impacto financeiro da doença sobre o Sistema Único de Saúde. Os achados deste estudo demonstram a relevância epidemiológica do câncer de próstata na Região Sul e reforçam a necessidade de políticas públicas voltadas à prevenção, diagnóstico precoce, redução das desigualdades raciais e etárias, bem como ao fortalecimento da atenção especializada no SUS.
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