HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO NA ATENÇÃO SECUNDÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA A PARTIR DE UMA SÉRIE DE CASOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19370Palavras-chave:
Hiperaldosteronismo primário. Atenção secundária à saúde. Casos clínicos. Hipertensão arterial secundária.Resumo
Introdução: O hiperaldosteronismo primário (HAP) é uma causa comum, porém frequentemente subdiagnosticada, de hipertensão arterial secundária em adultos. Caracteriza- se pela produção excessiva de aldosterona, sendo suas principais causas a hiperplasia adrenal bilateral e adenoma produtor de aldosterona. O diagnóstico é feito por meio da dosagem de através da relação aldosterona-renina (RAR), sendo fundamental a diferenciação entre as etiologias, a fim de direcionar o tratamento, que pode ser clínico ou cirúrgico. O diagnóstico precoce é essencial para possibilitar uma abordagem curativa e prevenir complicações. Diante disso, este trabalho tem como objetivo relatar dois casos de HAP, evidenciando os achados clínicos, laboratoriais e de imagem, bem como o manejo diagnóstico e terapêutico, ressaltando a importância da suspeição clínica e da condução adequada nos níveis secundários de atenção à saúde. Objetivo: Relatar a experiência clínica com dois casos de HAP acompanhados em serviço de atenção secundária, destacando os desafios diagnósticos e terapêuticos. Metodologia Resultados: Caso 01 - Paciente de 42 anos com hipertensão resistente e hipocalemia, diagnosticada com HAP através da RAR. Tratada com espironolactona, evoluiu bem e encontra-se assintomática. Caso 02 - Paciente de 60 anos com hipertensão e cefaleia, diagnosticada com HAP por RAR, com provável hiperplasia adrenal bilateral, tratada com losartana, mantendo bom controle da pressão arterial. Conclusão: A detecção precoce do HAP permite um tratamento eficaz, melhorando o controle da pressão arterial e prevenindo complicações a longo prazo.
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