ABORDAGENS INOVADORAS NA IMUNOTERAPIA PARA MESOTELIOMA MALIGNO

Autores

  • Layaly Ayoub Silva ,Universidade Santo Amaro
  • Walter Pereira Neves Filho Faculdade de Ciências Médicas
  • Letícia Cristina de Souza Jácome Faculdade de medicina de Olinda
  • Maria Victória Lima Merlo MULTIVIX
  • Thais Milena Maciel Universidade Positivo
  • Júlia Varella Jamnik Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19082

Resumo

Introdução :O mesotelioma maligno (MM) é um tumor raro e agressivo, frequentemente relacionado à exposição ao amianto, com predileção pela pleura (MPM). Seu diagnóstico costuma ser tardio, e o prognóstico reservado. A imunoterapia, especialmente com inibidores de checkpoint imunológico, vem sendo estudada como alternativa promissora à quimioterapia convencional. Objetivo: Analisar os avanços recentes no uso da imunoterapia no tratamento do mesotelioma maligno pleural, com foco em eficácia, limitações e perspectivas futuras. Método: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura utilizando a base de dados PubMed-MEDLINE, com recorte temporal de 2019 a 2024. Utilizou-se a estratégia PVO (População: pacientes com mesotelioma maligno; Variável: imunoterapia; Resultado: eficácia clínica). Foram incluídos artigos em inglês, com texto completo disponível e foco em imunoterapia. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 20 estudos foram selecionados e analisados. Resultados: Dos 20 estudos analisados, 40% investigaram inibidores de checkpoint imunológico (anti-PD-1, anti-CTLA-4), com destaque para a combinação nivolumabe + ipilimumabe, que mostrou melhora na sobrevida global em relação à quimioterapia isolada. Cerca de 20% abordaram biomarcadores como PD-L1 para seleção de pacientes. Outros 15% discutiram terapias combinadas com quimioterapia e imunoterapia, enquanto 10% exploraram terapias emergentes. Limitações como resistência primária, toxicidade e alto custo foram recorrentes nos estudos. Conclusão: A imunoterapia, especialmente a combinação de inibidores de checkpoint, representa um avanço importante no tratamento do mesotelioma pleural maligno, oferecendo melhor sobrevida em casos irresecáveis. No entanto, a heterogeneidade tumoral e a resistência terapêutica ainda limitam sua eficácia plena. A identificação de biomarcadores e a personalização do tratamento despontam como estratégias promissoras para otimizar os resultados clínicos.

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Biografia do Autor

Layaly Ayoub Silva, ,Universidade Santo Amaro

Discente de Medicina. Universidade Santo Amaro. 

Walter Pereira Neves Filho, Faculdade de Ciências Médicas

Discente de Medicina, Faculdade de Ciências Médicas, campus Itacoatiara - AM.

Letícia Cristina de Souza Jácome, Faculdade de medicina de Olinda

Discente de medicina, Faculdade de medicina de Olinda – PE.

Maria Victória Lima Merlo, MULTIVIX

Discente de Medicina, Faculdade Brasileira de Cachoeiro, MULTIVIX – ES. 

Thais Milena Maciel, Universidade Positivo

Discente de Medicina, Universidade Positivo, campus Curitiba – PR.

Júlia Varella Jamnik, Universidade Federal do Paraná

Discente de Medicina, Universidade Federal do Paraná, campus Curitiba – PR.

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Publicado

2025-05-09

Como Citar

Silva, L. A., Neves Filho, W. P., Jácome, L. C. de S., Merlo, M. V. L., Maciel, T. M., & Jamnik, J. V. (2025). ABORDAGENS INOVADORAS NA IMUNOTERAPIA PARA MESOTELIOMA MALIGNO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(5), 2177–2188. https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19082