EFEITOS DA ADIPONECTINA NA REGULAÇÃO DA OBESIDADE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19068Palavras-chave:
Adiponectina.Terapêutica. Obesidade.Resumo
A obesidade é uma condição multifatorial e progressiva, cuja prevalência crescente representa um importante problema de saúde pública global, associando-se ao aumento de doenças metabólicas crônicas. A expansão disfuncional do tecido adiposo, caracterizada por alterações na vascularização, inflamação crônica de baixo grau e desequilíbrio na secreção de adipocinas, desempenha papel central na patogênese dessas comorbidades. O objetivo deste artigo é revisar e examinar os efeitos da adiponectina (ADP) na modulação da obesidade e das comorbidades metabólicas associadas. Foi realizada uma revisão de literatura nas principais bases de dados médicas utilizando os descritores “adiponectin” e “obesity”, utilizando o operador booleano “AND”. Todos os artigos publicados entre 2024-2025 foram incluídos na análise primária. Estudos experimentais demonstram que a ADP é capaz de promover o escurecimento do tecido adiposo branco, aumentar a diferenciação e o número de adipócitos, estimular a biogênese mitocondrial e favorecer o armazenamento lipídico subcutâneo, protegendo contra a lipotoxicidade em órgãos não adiposos. Além disso, a ADP regula a polarização de macrófagos para um perfil anti-inflamatório e ativa vias moleculares como AMPK, PPARγ e PI3K-AKT, essenciais para o equilíbrio energético e imunológico. Embora os modelos animais forneçam evidências consistentes sobre os efeitos protetores da adiponectina, são necessários estudos clínicos adicionais para confirmar sua aplicabilidade terapêutica em humanos. Diante disso, a adiponectina se apresenta como uma molécula-chave na compreensão dos mecanismos que conectam obesidade e disfunções metabólicas, além de representar um promissor alvo para intervenções terapêuticas futuras.
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