INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA NA AUTOMEDICAÇÃO ENTRE JOVENS E ADULTOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19027Palavras-chave:
Automedicação. Assistência farmacêutica. Saúde pública.Resumo
O artigo visa analisar a prática da automedicação entre jovens e adultos, identificando fatores associados, consequências para a saúde e o papel do farmacêutico na mitigação dos riscos. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo, exploratório e quantitativo por meio da revisão de 19 artigos sobre automedicação, encontrados nos bancos de dados Lilacs, Bireme e BVS. Destes, 10 artigos foram selecionados para análise, excluindo-se estudos repetidos, desatualizados ou fora do tema. Resultados: A revisão identificou que os medicamentos mais utilizados de forma inadequada incluem analgésicos (52,05%), anti-inflamatórios (17,81%) e antibióticos (5,91%). A prática da automedicação está associada a diversos fatores, como dificuldades no acesso às consultas médicas, indicação por familiares e amigos e informações online. Foram constatadas consequências como intoxicações, reações adversas, sobrecarga dos rins e fígado e resistência bacteriana. Conclusão: A automedicação representa um risco significativo à saúde pública, tendo como consequências o aparecimento de efeitos adversos, sobrecarga hepática e resistência microbiana. O acompanhamento do farmacêutico é essencial para promover o uso seguro e adequado de medicamentos e prevenir complicações associadas à automedicação.
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