PSICODÉLICOS E PROFISSIONAIS DE SAÚDE MENTAL: UMA RELAÇÃO EM CONSTRUÇÃO

Autores

  • Mylena Pezzini Rodigheiro Universidade de Passo Fundo
  • Marina Pitagoras Lazaretto Universidade de Passo Fundo

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.18947

Palavras-chave:

Psicodélicos. Substâncias Psicoativas. Clínica Contemporânea.

Resumo

Num cenário crescente em questões de saúde mental, a Psicoterapia Assistida por Psicodélicos (PAP) surge como uma abordagem promissora, sendo amplamente estudada e avançando em pesquisas globais. Na contrapartida, existem desafios como o estigma popular considerando essas substâncias como “drogas” perigosas e o distanciamento dos profissionais no tema. Este artigo buscou compreender como se apresenta o uso de substâncias psicodélicas no campo da saúde mental, bem como a compreensão dos profissionais de saúde mental acerca do tema. A abordagem foi qualitativa, com entrevistas semiestruturadas e amostragem por saturação teórica. Os resultados mostram que todos os profissionais já receberam em seus consultórios algum paciente que relatou uso prévio ou atual de substâncias psicodélicas. Os profissionais com alguma formação na área apresentam maior compreensão, familiaridade e segurança no manejo clínico dessas experiências. Conclui-se que há uma demanda crescente na abordagem do tema, tanto na formação de base quanto na educação continuada, além da necessidade de um debate mais amplo no campo da saúde e na sociedade, de forma a reduzir estigmas e ampliar a compreensão e o acesso a novas abordagens terapêuticas que possam beneficiar a população.

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Biografia do Autor

Mylena Pezzini Rodigheiro, Universidade de Passo Fundo

Graduada em psicologia, psicóloga, Universidade de Passo Fundo.

Marina Pitagoras Lazaretto, Universidade de Passo Fundo

Professora orientadora, Universidade de Passo Fundo.

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Publicado

2025-05-02

Como Citar

Rodigheiro, M. P., & Lazaretto, M. P. (2025). PSICODÉLICOS E PROFISSIONAIS DE SAÚDE MENTAL: UMA RELAÇÃO EM CONSTRUÇÃO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(5), 149–171. https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.18947