ENTRE O REAL E O EDITADO: O IMPACTO PSÍQUICO DA MÍDIA DIGITAL NA AUTOESTIMA FEMININA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18808Palavras-chave:
Instagram. Corpo feminino. Autoimagem. Padrão de beleza. Edição digital.Resumo
O presente artigo propõe uma reflexão acerca da disparidade entre o corpo feminino real e aquele modificado digitalmente por meio do uso do Photoshop, amplamente difundido nas plataformas midiáticas, especialmente no Instagram. A fundamentação teórica ampara-se nas contribuições de autoras como Simone de Beauvoir e Naomi Wolf, referências no movimento feminista. Inicialmente, a partir de uma perspectiva sócio-histórica, busca-se contextualizar a construção da imagem corporal da mulher na sociedade. Em seguida, analisa-se como a constante veiculação de imagens idealizadas nos meios de comunicação colabora para a consolidação de um padrão estético hegemônico. No contexto contemporâneo, marcado pela popularização do Instagram e pela ascensão dos influenciadores digitais, observa-se a intensificação da padronização estética, frequentemente moldada por edições digitais. Diante disso, o estudo investiga os efeitos psicossociais da exposição prolongada a essas imagens, com ênfase na construção da autoimagem e da autoestima femininas, afetadas pelas comparações sociais. Os resultados apontam para uma nítida dissociação entre as representações visuais disseminadas no ambiente virtual e a realidade corporal, evidenciando um possível sofrimento psíquico decorrente da internalização de padrões de beleza artificiais e restritivos.
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