REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA: AVALIAÇÃO DA ABORDAGEM CLÍNICA E INDICAÇÕES EM PACIENTES VÍTIMAS DE IAM
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18703Palavras-chave:
Infarto do miocárdio. Revascularização miocárdica. Intervenção coronária percutânea. Cirurgia de revascularização miocárdica e avaliação clínica.Resumo
O infarto agudo do miocárdio (IAM) permanece como uma das principais causas de morbimortalidade cardiovascular em todo o mundo. A revascularização miocárdica, seja por intervenção coronária percutânea (ICP) ou cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), representa uma estratégia terapêutica crucial para restaurar o fluxo sanguíneo coronariano e minimizar o dano miocárdico em pacientes vítimas de IAM. A escolha da abordagem de revascularização ideal depende de diversos fatores, incluindo a gravidade do IAM, a presença de comorbidades, a anatomia coronariana e a disponibilidade de recursos. Objetivo: Esta revisão sistemática da literatura visa analisar criticamente as evidências científicas disponíveis sobre a avaliação da abordagem clínica e as indicações de revascularização miocárdica em pacientes vítimas de IAM. O objetivo é fornecer uma síntese abrangente das melhores práticas clínicas, identificar as lacunas no conhecimento e orientar a tomada de decisões na prática clínica. Metodologia: Foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science, utilizando os descritores "infarto do miocárdio", "revascularização miocárdica", "intervenção coronária percutânea", "cirurgia de revascularização miocárdica" e "avaliação clínica". A busca incluiu artigos publicados nos últimos 10 anos, nos idiomas português e inglês. Os critérios de inclusão foram: estudos que abordaram a avaliação da abordagem clínica e as indicações de revascularização miocárdica em pacientes vítimas de IAM. Os critérios de exclusão foram: estudos que não se enquadraram nos critérios de inclusão, como relatos de caso isolados, estudos em animais ou estudos que não abordaram a revascularização miocárdica. Resultados: A revisão identificou 15 estudos que reforçaram o uso da ICP e da CRM na revascularização miocárdica em pacientes vítimas de IAM. A ICP, quando realizada precocemente, demonstrou ser eficaz na restauração do fluxo sanguíneo coronariano e na redução do dano miocárdico em pacientes com IAM com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). A CRM, por sua vez, é geralmente reservada para pacientes com IAMCSST complicado, doença multiarterial ou anatomia coronariana desfavorável à ICP. A avaliação clínica cuidadosa, a estratificação de risco e a angiografia coronariana são cruciais para orientar a escolha da abordagem de revascularização ideal. Conclusão: A revascularização miocárdica, seja por ICP ou CRM, representa uma estratégia terapêutica fundamental no manejo de pacientes vítimas de IAM. A escolha da abordagem ideal deve ser individualizada, levando em consideração as características clínicas e angiográficas de cada paciente. A avaliação clínica cuidadosa, a estratificação de risco e a angiografia coronariana são essenciais para otimizar os resultados clínicos e melhorar o prognóstico desses pacientes.
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