O MANEJO EM CASOS DE ENCEFALOPATIA HIPOXICO- ISQUÊMICO EM PACIENTES NEONATAIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18518Palavras-chave:
Encefalopatia hipóxico-isquêmica. Neonatal.Resumo
A encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI) neonatal é uma condição resultante da redução ou interrupção do fornecimento de oxigênio ou sangue para o cérebro do recém-nascido, levando a lesões cerebrais. Trata-se da principal complicação associada à asfixia perinatal. Por isso, a atenção durante o período pré-natal, o parto e o pós-parto é essencial para minimizar riscos. Entre os bebês que sobrevivem a essa condição, aproximadamente 25% desenvolvem sequelas neurológicas permanentes, como paralisia cerebral, déficits cognitivos ou crises convulsivas, tornando seu tratamento um grande desafio para os pediatras, que buscam reduzir essa alta taxa de complicações. Realizou-se uma busca por trabalhos relacionados ao tema nas plataformas PubMed e LILACS, encontrando um total inicial de 8.067 artigos na integra, desse modo, foram incluídos 29 estudos após aplicação de critérios de inclusão e exclusão. A análise dos estudos revelou um foco em estratégias neuroprotetoras destinadas a limitar a extensão da lesão encefálica hipóxico-isquêmica, as quais continuam sendo investigadas. Entre essas abordagens, destaca-se a hipotermia. No entanto, a maioria dessas intervenções possui uma janela de eficácia reduzida, ressaltando a importância do diagnóstico precoce. Para neonatos diagnosticados tardiamente, o tratamento é essencialmente baseado em suporte clínico. Em conclusão, é recomendado que o manejo desses pacientes seja realizado o quanto antes, a fim de minimizar efeitos adversos e prevenir sequelas permanentes nos sobreviventes.
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