ALVORES DE LIBERDADE: ANÁLISES DOS DISCURSOS ANTIESCRAVISTAS NAS PROSAS ROMÂNTICAS BRASILEIRAS (1850-1870)
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i2.18303Palavras-chave:
Antiescravismo. Literatura Brasileira. Raça. Nação.Resumo
Este artigo analisa os discursos antiescravistas em prosas românticas brasileiras entre 1850 e 1870, explorando como a literatura refletiu e influenciou questões sobre raça, nação e escravidão. Embora a prosa romântica tenha historicamente marginalizado o negro em suas representações, ao contrário do que ocorreu com o indígena, alguns autores, como Nísia Floresta (1855), Pinheiro Guimarães (1856) e Joaquim Manuel de Macedo (1869), problematizaram a continuidade da escravidão, seus vícios e contradições. O antiescravismo, no entanto, assumiu formas diversas de crítica à instituição e à representação dos escravizados, evidenciando preocupações sobre a viabilidade de um projeto de nação diante da presença massiva de africanos libertos. Os discursos analisados revelam os profundos temores de uma elite mais preocupada com a homogeneização e tensões raciais do que propriamente com a causa humanitária da emancipação.
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