ALVORES DE LIBERDADE: ANÁLISES DOS DISCURSOS ANTIESCRAVISTAS NAS PROSAS ROMÂNTICAS BRASILEIRAS (1850-1870)

Autores

  • Gabriel Antônio Prechlak Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i2.18303

Palavras-chave:

Antiescravismo. Literatura Brasileira. Raça. Nação.

Resumo

Este artigo analisa os discursos antiescravistas em prosas românticas brasileiras entre 1850 e 1870, explorando como a literatura refletiu e influenciou questões sobre raça, nação e escravidão. Embora a prosa romântica tenha historicamente marginalizado o negro em suas representações, ao contrário do que ocorreu com o indígena, alguns autores, como Nísia Floresta (1855), Pinheiro Guimarães (1856) e Joaquim Manuel de Macedo (1869), problematizaram a continuidade da escravidão, seus vícios e contradições. O antiescravismo, no entanto, assumiu formas diversas de crítica à instituição e à representação dos escravizados, evidenciando preocupações sobre a viabilidade de um projeto de nação diante da presença massiva de africanos libertos. Os discursos analisados revelam os profundos temores de uma elite mais preocupada com a homogeneização e tensões raciais do que propriamente com a causa humanitária da emancipação.

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Biografia do Autor

Gabriel Antônio Prechlak, Universidade Federal do Paraná

Mestrando em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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Publicado

2025-02-28

Como Citar

Prechlak, G. A. (2025). ALVORES DE LIBERDADE: ANÁLISES DOS DISCURSOS ANTIESCRAVISTAS NAS PROSAS ROMÂNTICAS BRASILEIRAS (1850-1870). Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(2), 2628–2644. https://doi.org/10.51891/rease.v11i2.18303