ANÁLISE DOS CASOS CONFIRMADOS POR HÉRNIA INGUINAL NO TOCANTINS DE 2014 A 2023: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i2.18272Palavras-chave:
Protrusão. Hernioplastia. Hérnia Inguinal. Epidemiologia.Resumo
Introdução: A Hérnia Inguinal (HI) ocorre quando uma parte do tecido, como parte do intestino, projeta-se através de uma área fraca nos músculos abdominais. As causas dessa condição clínica podem ser multifatoriais, envolvendo uma combinação de fatores anatômicos, hereditários e de estilo de vida como obesidade, esforço físico intenso, fraqueza da parede abdominal, dentre outros. Objetivos: Nesse contexto, este estudo tem como objetivo traçar o perfil epidemiológico dos casos confirmados por hérnia inguinal no Tocantins e analisar as variáveis selecionadas para o trabalho. Metodologia: Este estudo é uma análise epidemiológica transversal, descritiva, observacional e ecológica, focada na avaliação da incidência e tendências da hérnia inguinal no estado do Tocantins de 2014 a 2023. As informações foram extraídas do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). Foram coletados dados anuais sobre o número total de casos confirmados por hérnia inguinal. Resultados: Registrou-se 9.931 casos de hérnia inguinal em 10 anos de análise no Tocantins. O sexo mais acometido foi o masculino e faixa etária com mais notificações foi a de pacientes com 60 a 69 anos de idade. As regiões de saúde com maior Taxa de Mortalidade foram Médio Norte Araguaia e o Capim Dourado. Os gastos hospitalares totais com pacientes diagnosticados foram de R$ 3.898.949,79. Conclusão: O tratamento da hérnia inguinal depende da gravidade dos sintomas, com opções variando entre observação em casos assintomáticos e cirurgia, que é o tratamento padrão para reduzir o risco de complicações e recidiva.
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