A REFORMA TRABALHISTA E OS IMPACTOS NAS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS

Autores

  • Alexandre Porto Ribeiro UNITINS
  • Janay Garcia UNITINS

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i2.18215

Palavras-chave:

Reforma Trabalhista. Sindicatos. Negociações Coletivas. Tribunal Superior do Trabalho.

Resumo

A Reforma Trabalhista de 2017 alterou significativamente o panorama das negociações coletivas no Brasil, promovendo maior flexibilização das normas trabalhistas. Com a intenção de modernizar as relações de trabalho, a reforma resultou em uma queda de 16,8% no número de instrumentos coletivos registrados em 2018 em comparação com 2017. Esse cenário não pode ser atribuído apenas à crise econômica, já que os níveis de negociação se mantiveram estáveis em anos anteriores de recessão. Além da redução quantitativa, as negociações coletivas passaram a incluir pautas patronais mais extensas, limitando as reivindicações tradicionais dos sindicatos de trabalhadores. Assim, a reforma não apenas enfraqueceu a capacidade de negociação dos trabalhadores, mas também alterou a dinâmica de poder nas relações de trabalho, comprometendo os direitos conquistados ao longo das últimas décadas. O impacto da reforma sugere um desafio contínuo na proteção dos direitos trabalhistas em um ambiente cada vez mais desigual.

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Biografia do Autor

Alexandre Porto Ribeiro, UNITINS

Graduando do Curso de Direito da Universidade Estadual do Tocantins –UNITINS, Campus Palmas.

Janay Garcia, UNITINS

Professora no Curso de Direito da Universidade Estadual do Tocantins –UNITINS, Campus Palmas.

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Publicado

2025-02-26

Como Citar

Ribeiro, A. P., & Garcia, J. (2025). A REFORMA TRABALHISTA E OS IMPACTOS NAS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(2), 2476–2487. https://doi.org/10.51891/rease.v11i2.18215