HERPANGINA: ASPECTOS CLÍNICOS, EPIDEMIOLÓGICOS E ESTRATÉGIAS DE MANEJO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18193Palavras-chave:
Herpangina. Pediatria. Vírus.Resumo
A herpangina é uma infecção viral aguda que afeta principalmente crianças entre 3 e 10 anos de idade, caracterizada por febre de início súbito, dor de garganta e lesões vesiculares dolorosas na cavidade oral, especialmente no palato mole, amígdalas e úvula. Os agentes etiológicos mais comuns são os vírus Coxsackie do grupo A, embora outros enterovírus também possam estar envolvidos. A transmissão ocorre principalmente por via fecal-oral e, ocasionalmente, por secreções respiratórias. O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas característicos e no exame físico, não sendo necessários exames laboratoriais na maioria dos casos. O tratamento é sintomático, focando no alívio da dor e febre, além de medidas de suporte como hidratação adequada. A doença é autolimitada, com resolução espontânea em cerca de uma semana, e complicações são raras. A prevenção baseia-se em medidas de higiene, como lavagem frequente das mãos e evitar o compartilhamento de utensílios pessoais. Embora a herpangina não seja considerada uma condição grave, é importante o reconhecimento precoce para manejo adequado e orientação aos cuidadores.
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