A IMPORTÂNCIA DO USO DA IMUNOTERAPIA EM PACIENTES EM TRATAMENTO ONCOLÓGICOS NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i2.18183Palavras-chave:
Imunoterapia. Neoplasias. Terapia Biológica. Anticorpos Monoclonais.Resumo
A imunoterapia tem se consolidado como uma das estratégias mais inovadoras no tratamento oncológico, proporcionando respostas terapêuticas mais eficazes e duradouras ao estimular o sistema imunológico a combater as células tumorais. Este artigo aborda a importância dessa modalidade terapêutica no Brasil, destacando seus benefícios clínicos, desafios de implementação e perspectivas futuras. A revisão integrativa incluiu 15 estudos publicados entre 2019 e 2024, abrangendo diferentes metodologias, desde revisões narrativas até análises econômicas e estudos clínicos. Os resultados indicam que a imunoterapia é especialmente eficaz em neoplasias como câncer de pulmão de células não pequenas, carcinoma de células renais e câncer de mama triplo-negativo, com melhorias significativas na sobrevida global e na resposta tumoral. Contudo, seu alto custo representa um desafio para sua ampla adoção no Sistema Único de Saúde (SUS), exigindo estratégias que viabilizem sua incorporação sustentável. Além disso, a resposta à imunoterapia varia entre os pacientes, sendo essencial a identificação de biomarcadores preditivos para otimizar sua indicação. Os efeitos adversos imunomediados, como pneumonite e colite, também requerem monitoramento rigoroso. O estudo conclui que, apesar das barreiras econômicas e regulatórias, a imunoterapia representa um avanço paradigmático na oncologia, demandando políticas públicas e investimentos para garantir sua acessibilidade e ampliação no Brasil.
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