A GRANDE TRIBULAÇÃO DA DIPLOMACIA BRASILEIRA: ANTIGLOBALISMO, FUNDAMENTALISMO E EVANGÉLICOS NA POLÍTICA EXTERNA DE BOLSONARO (2019-2021)
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i2.18128Palavras-chave:
Neopentecostalismo. Diplomacia Brasileira. Religião e Política. Relações Internacionais. Política Externa.Resumo
Este trabalho analisa a relação entre evangélicos, especialmente neopentecostais, e a diplomacia brasileira nos primeiros três anos (2019-2021) do governo Jair Bolsonaro. A justificativa baseia-se no papel histórico da religião na política brasileira e sua instrumentalização na ascensão e sustentação de Bolsonaro. O objetivo geral é compreender como a religiosidade influenciou a política externa brasileira, com foco no Ministério das Relações Exteriores. A metodologia envolve análise de discursos do presidente, ministros e líderes religiosos, além de matérias da mídia nacional e literatura acadêmica sobre religião e Relações Internacionais. Conclui-se que a influência religiosa foi um elemento central na formulação da política externa, sendo o Itamaraty usado como moeda de troca para grupos neopentecostais. O caso brasileiro exemplifica a relevância da religião na esfera pública e sua integração no debate acadêmico das Relações Internacionais.
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