MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS DA HEPATOPATIA CRÔNICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.18100Palavras-chave:
“Hepatopatia Crônica”, “Cirrose Hepática”, “Complicações Cirúrgicas”, “Sangramento Perioperatório” e “Insuficiência Hepática Aguda”.Resumo
Introdução: A hepatopatia crônica abrange um conjunto de doenças progressivas do fígado que levam à fibrose, podendo evoluir para cirrose e insuficiência hepática. Entre suas manifestações clínicas, destacaram-se a icterícia, ascite, encefalopatia hepática, varizes esofágicas e alterações no metabolismo hemostático, que aumentam o risco de complicações graves. Pacientes com hepatopatia crônica apresentaram maior suscetibilidade a infecções, desnutrição e disfunções renais, fatores que impactaram negativamente sua evolução clínica e prognóstico. No contexto cirúrgico, essas condições impuseram desafios adicionais, uma vez que o comprometimento hepático afetou diretamente a resposta inflamatória, a cicatrização tecidual e o metabolismo de anestésicos e fármacos. Objetivo: Analisar as principais manifestações clínicas da hepatopatia crônica e as complicações cirúrgicas associadas, destacando os fatores de risco e os desafios terapêuticos na abordagem desses pacientes. Metodologia: O estudo foi conduzido seguindo as diretrizes do checklist PRISMA, com busca nas bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science. Foram utilizados cinco descritores em português e inglês: “Hepatopatia Crônica”, “Cirrose Hepática”, “Complicações Cirúrgicas”, “Sangramento Perioperatório” e “Insuficiência Hepática Aguda”. Os critérios de inclusão englobam estudos originais, revisões sistemáticas e ensaios clínicos que investigaram as manifestações clínicas e complicações cirúrgicas em pacientes com hepatopatia crônica. Foram excluídos artigos que não abordaram diretamente o tema, estudos com metodologia inadequada e publicações em idiomas diferentes do português, inglês e espanhol. Resultados: Os estudos analisados evidenciaram que a descompensação hepática pré-operatória esteve associada a maiores taxas de complicações cirúrgicas, sendo a hemorragia uma das mais prevalentes devido às alterações na coagulação. Pacientes com cirrose avançada apresentaram risco aumentado de insuficiência hepática pós-operatória, além de maior suscetibilidade a infecções hospitalares. Conclusão: As manifestações clínicas da hepatopatia crônica comprometeram a estabilidade dos pacientes, aumentando os riscos cirúrgicos e a incidência de complicações pós-operatórias. A avaliação pré-operatória detalhada, aliada a um manejo multidisciplinar individualizado, foi essencial para reduzir a morbimortalidade e melhorar os desfechos clínicos desses pacientes.
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