DIFICULDADES NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO ALZHEIMER: CONTRIBUIÇÕES DAS ALTERAÇÕES METABÓLICAS E MARCADORES BIOLÓGICOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i1.18035Palavras-chave:
Alzheimer. Biomarcadores diagnósticos. Neuroimagem. Alterações metabólicas. Demência.Resumo
A Doença de Alzheimer (DA) é uma das principais causas de demência, afetando milhões de pessoas globalmente, especialmente entre idosos. No entanto, o diagnóstico precoce continua sendo um grande desafio, já que os primeiros sinais, como falhas de memória e dificuldades cognitivas leves, são frequentemente confundidos com o processo normal de envelhecimento ou outras doenças. Este artigo tem como objetivo analisar os principais desafios envolvidos na identificação precoce da DA. A pesquisa foi realizada com base em uma revisão abrangente da literatura, utilizando as bases de dados PubMed e Scielo. Os termos "Doença de Alzheimer", "Biomarcadores" e "Metabolismo" foram empregados em combinação com o operador booleano "AND". A revisão revelou que o diagnóstico precoce da DA permanece complexo devido à similaridade de seus sintomas iniciais com outras condições neurodegenerativas (como demência vascular) e ao envelhecimento saudável. Apesar disso, avanços importantes estão sendo alcançados no campo dos biomarcadores, incluindo análises de fluidos corporais, como sangue e líquido cefalorraquidiano, bem como em estudos sobre alterações metabólicas cerebrais. No entanto, desafios permanecem, como a necessidade de validação clínica robusta, maior padronização e acesso ampliado a essas tecnologias em ambientes de saúde. Os avanços nas técnicas de neuroimagem funcional, como a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e ressonância magnética (RM), têm sido fundamentais para identificar alterações metabólicas precoces no cérebro relacionadas à DA. Além disso, a combinação de biomarcadores com métodos de análise do metabolismo cerebral mostra-se promissora para uma detecção mais precisa e precoce da doença. No entanto, esforços adicionais são necessários para integrar essas ferramentas na prática clínica de forma eficiente e acessível. Os estudos revisados sugerem que o uso combinado de biomarcadores biológicos, tecnologias de neuroimagem avançadas e análise metabólica cerebral pode facilitar a identificação precoce da DA. Isso, por sua vez, oferece uma oportunidade única para intervenções terapêuticas em estágios iniciais, antes que os danos neurológicos se tornem irreversíveis. Contudo, para que isso se torne realidade, é imprescindível continuar investindo na padronização e validação dessas metodologias, além de promover maior acessibilidade às tecnologias inovadoras.
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