TRATAMENTO DE LINFOMAS PEDIÁTRICOS COM INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i1.18029Palavras-chave:
Linfoma. Pediátrico. Cirurgia. Tratamento e Infância.Resumo
O linfoma, um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, é uma das neoplasias mais comuns na infância. Embora a quimioterapia e a radioterapia sejam os pilares do tratamento, a cirurgia desempenha um papel fundamental em determinados casos, especialmente para a estadiagem, ressecção de massas tumorais e controle de sintomas. Este resumo tem como objetivo revisar a literatura científica sobre o papel da cirurgia no tratamento de linfomas pediátricos, considerando os avanços tecnológicos e as evidências mais recentes. Objetivo: A presente revisão sistemática da literatura busca identificar os principais estudos que avaliaram o papel da cirurgia no tratamento de linfomas pediátricos, analisando os tipos de cirurgia, as indicações e os resultados obtidos. Metodologia: Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science, utilizando os seguintes descritores: "lymphoma", "pediatric", "surgery", "treatment" e "childhood". A seleção dos estudos incluiu artigos originais publicados nos últimos 10 anos, em língua inglesa ou portuguesa, que avaliaram o papel da cirurgia no tratamento de linfomas em crianças e adolescentes. Foram aplicados os seguintes critérios de inclusão: estudos prospectivos ou retrospectivos, pacientes com diagnóstico confirmado de linfoma, e intervenção cirúrgica como parte do tratamento. Os critérios de exclusão foram: revisões sistemáticas, metanálises, estudos de caso e artigos de opinião. Resultados: Foram selecionados 15 estudos. Os resultados da revisão demonstraram que a cirurgia desempenha um papel importante no tratamento de linfomas pediátricos, principalmente nos casos em que há massas tumorais volumosas, compressão de órgãos adjacentes ou comprometimento de estruturas vitais. A cirurgia pode ser utilizada para estadiamento da doença, ressecção de massas tumorais, biópsia para diagnóstico e para aliviar sintomas como dor e obstrução. A escolha do tipo de cirurgia depende do tipo de linfoma, da localização do tumor e da extensão da doença. Os estudos incluídos na revisão demonstraram que a cirurgia, quando indicada, está associada a melhores resultados oncológicos e menor taxa de recidiva. Conclusão: A cirurgia é um componente fundamental do tratamento de linfomas pediátricos, complementando a quimioterapia e a radioterapia. A escolha da abordagem cirúrgica deve ser individualizada e baseada nas características de cada paciente e no estádio da doença. A cirurgia pode melhorar o controle local da doença, facilitar o diagnóstico e o estadiamento, e contribuir para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. No entanto, são necessários mais estudos para avaliar o impacto a longo prazo da cirurgia no tratamento de linfomas pediátricos e para identificar os fatores prognósticos que influenciam os resultados.
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