A INFLUÊNCIA DO ESTRESSE SOBRE O SISTEMA IMUNOLÓGICO: UM DESTAQUE AO VITILIGO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.17245Palavras-chave:
Vitiligo. Estresse. Sistema imunológico. Doenças autoimunes. Telômeros.Resumo
Este trabalho aborda o impacto do estresse no corpo humano, com foco nas suas consequências sobre o sistema imunológico e no desenvolvimento de doenças autoimunes, como o vitiligo. Ele inicia destacando que o estresse é uma resposta natural do corpo a fatores externos que demandam adaptação, levando à liberação de hormônios como cortisol e adrenalina, que preparam o corpo para enfrentar situações de alerta. No entanto, o estresse crônico, quando mantido por períodos prolongados, pode causar sérios danos ao organismo, suprimindo a função imunológica e tornando o corpo mais vulnerável a infecções e doenças. O cortisol, conhecido como o "hormônio do estresse", desempenha um papel central nesse processo, e quando em níveis elevados por muito tempo, inibe a ação de células imunológicas, como linfócitos e macrófagos, prejudicando a capacidade do corpo de combater patógenos e aumentando o risco de inflamações e doenças. O trabalho explora o vitiligo como um exemplo de doença autoimune influenciada pelo estresse. Estudos mostram que o vitiligo é, muitas vezes, desencadeado ou agravado pelo estresse, o que cria um ciclo difícil de romper: o estresse agrava a doença, e o agravamento da doença aumenta o estresse. Além disso, o trabalho discute o papel dos telômeros, estruturas que protegem o DNA nas extremidades dos cromossomos. O estresse crônico está associado ao encurtamento dos telômeros, o que acelera o envelhecimento celular e prejudica a saúde imunológica.
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