O ADOECIMENTO MENTAL E A ATUAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.17053Palavras-chave:
Assistência de enfermagem. Paciente. Saúde mental.Resumo
INTRODUÇÃO: a reforma psiquiátrica no Brasil trouxe uma nova abordagem para o cuidado de pacientes com transtornos mentais. Entretanto, a saúde mental tem sido frequentemente menosprezada em comparação com outras áreas da saúde, o que contribui para a fragilidade social e pode aumentar significativamente os comportamentos autodestrutivos. Portanto, a participação de uma equipe de enfermagem no suporte aos pacientes com transtornos mentais é crucial para garantir uma assistência pautada na ética e na humanização, destacando a importância da comunicação entre os profissionais e do cuidado oferecido aos pacientes. OBJETIVO: analisar a luz da literatura, a assistência de enfermagem frente ao paciente com adoecimento mental. METODOLOGIA: O tipo de pesquisa escolhida para esse estudo foi uma revisão integrativa da literatura, norteada pela pergunta: “qual a assistência de enfermagem frente ao paciente com adoecimento mental?”. A busca bibliográfica foi conduzida na BVS, nas bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF. Os termos de busca utilizados foram os DeCS: "assistência de enfermagem", "paciente" e "saúde mental", combinados com o operador booleano AND. Os critérios de inclusão para a seleção dos estudos foram: disponibilidade do texto completo nos idiomas português, inglês e espanhol, com publicação nos últimos cinco anos e acessíveis online. Foram excluídas teses, monografias e trabalhos que não atenderam aos objetivos propostos. Após a identificação e realização da busca, os resumos dos artigos incluídos foram analisados e lidos; em seguida, os dados foram organizados em tabelas e quadros e discutidos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A formação dos enfermeiros em saúde mental enfrenta desafios, como a baixa carga horária e a falta de disciplinas específicas, o que compromete a qualidade da assistência na Atenção Primária à Saúde. É essencial ampliar a prática e a visão do enfermeiro, transformando sua atuação de procedimentos básicos para um cuidado mais próximo e terapêutico com os pacientes. A formação acadêmica deve ser revista para incluir diretrizes da Reforma Psiquiátrica, garantindo que os profissionais estejam preparados para lidar com o sofrimento psíquico. Além disso, é importante que os enfermeiros busquem educação contínua e desenvolvam competências necessárias para intervenções eficazes em saúde mental, reconhecendo a relevância de sua atuação como agentes de promoção da saúde na comunidade. CONCLUSÃO: Portanto, o estudo destaca as falhas na formação dos enfermeiros em saúde mental, prejudicando sua atuação na atenção psicossocial. É crucial que busquem educação permanente para aprimorar suas competências e efetivamente promover a saúde mental na comunidade.
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