O USO DO CANABIDIOL COMO TRATAMENTO FISIOTERÁPICO DA DOR CRÔNICA – REVISÃO INTERATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16932Palavras-chave:
Dor crônica. Canabidiol. Fisioterapia.Resumo
A dor crônica é um problema persistente, que afeta a qualidade de vida dos pacientes, muitas vezes sem resposta satisfatória aos tratamentos convencionais. O modelo biopsicossocial de dor destaca a necessidade de abordagens terapêuticas que integrem fatores físicos, psicológicos e sociais para um manejo mais efetivo. Nesse contexto, o canabidiol (CBD), derivado da Cannabis sativa, surge como uma opção promissora, apresentando propriedades analgésicas e anti-inflamatórias sem os efeitos psicoativos associados ao THC. Este estudo teve como objetivo analisar o impacto do uso do canabidiol como coadjuvante no tratamento fisioterapêutico da dor crônica, através de uma revisão integrativa de literatura. A metodologia consistiu na busca e análise de estudos publicados nos últimos dez anos em bases de dados científicas como LILACS, SciELO, PubMed e BIREME. Foram incluídos artigos observacionais e experimentais que abordam a eficácia do CBD na redução da dor crônica e melhora da funcionalidade física em pacientes sob tratamento fisioterapêutico. Dados como autores, objetivos, metodologias e resultados dos estudos foram organizados para análise qualitativa e síntese dos achados. Os resultados indicaram que o uso do CBD como complemento às práticas fisioterapêuticas pode potencializar o alívio da dor crônica, facilitando a adesão dos pacientes ao tratamento. Estudos revelaram uma diminuição significativa na percepção de dor e melhora na mobilidade e função física dos pacientes, especialmente quando utilizado em formas tópicas, como cremes e géis, combinados com técnicas fisioterapêuticas. Em conclusão, o CBD mostra-se um recurso potencialmente valioso no tratamento da dor crônica, proporcionando uma alternativa segura para pacientes e profissionais de fisioterapia. Contudo, a adoção dessa abordagem requer a consideração de regulamentações e a análise crítica das evidências científicas disponíveis. Sugere-se a continuidade de pesquisas para aprofundar a compreensão dos mecanismos de ação do CBD e a sua aplicação na prática clínica fisioterapêutica.
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