ANÁLISE DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DO ABANDONO DO TRATAMENTO PARA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR NA REGIÃO NORTE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16791Palavras-chave:
Leishmaniose Tegumentar. Abandono de Tratamento. Estado do Pará.Resumo
O estudo tem como objetivo avaliar os aspectos epidemiológicos e sociais que podem estar relacionados ao abandono do tratamento da leishmaniose tegumentar (LT) na Região Norte do Brasil. Para isso, foram utilizadas informações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) entre 2012 e 2022. As informações foram organizadas em planilhas no Excel para a análise de proporções e criação de figuras. Os resultados mostram que, no período de 2012 a 2022, foram registrados 84.165 novos casos de LT na Região Norte do Brasil, dos quais 3.367 foram caracterizados como abandono de tratamento. O Pará teve o maior número de casos, seguido pelo Amazonas. O abandono de tratamento foi mais prevalente entre homens (81%) e na faixa etária de 20-39 anos. O Estado do Amapá apresentou as maiores taxas de abandono, enquanto o Pará ocupou a segunda posição. Conclui-se que o Pará lidera em números de casos de LT, mas o Amapá apresenta as maiores taxas de abandono. O perfil dos pacientes que abandonam o tratamento é predominantemente masculino, com idade entre 20-39 anos e escolaridade de Ensino Fundamental incompleto. O estudo ressalta a necessidade de intervenções direcionadas a esse grupo específico para melhorar o tratamento da leishmaniose tegumentar.
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