USO TERAPÊUTICO DA TOXINA BOTULÍNICA NA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

A disfunção temporomandibular (DTM) é uma condição complexa que afeta a articulação temporomandibular, os músculos adjacentes e estruturas associadas, resultando em uma variedade de sintomas, como dor, limitação de movimento mandibular e estalidos articulares. Esses sintomas têm um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, interferindo em atividades diárias, alimentação e sono. Diante dessa complexidade, o tratamento eficaz da DTM revelou-se desafiador, levantando a questão central deste trabalho: quais são os impactos do uso terapêutico da toxina botulínica na disfunção temporomandibular? O objetivo geral consistiu em analisar os impactos do uso terapêutico da toxina botulínica na disfunção temporomandibular. Para alcançar esse objetivo, foram definidos objetivos específicos: investigar a eficácia da toxina botulínica no tratamento da DTM; analisar os mecanismos de ação da toxina botulínica na redução da dor e da tensão muscular associadas à DTM; avaliar os potenciais benefícios e limitações do uso terapêutico da toxina botulínica em comparação com outras abordagens de tratamento para a DTM; e discutir considerações clínicas e melhores práticas para a aplicação da toxina botulínica em pacientes com DTM. A metodologia empregada na pesquisa consistiu em uma busca sistemática de artigos científicos, revisões e meta-análises relevantes sobre o tema, utilizando bases de dados como PubMed, Scopus e Web of Science. Os critérios de inclusão dos estudos foram baseados na relevância do conteúdo, qualidade metodológica e atualidade das publicações. Os resultados desta revisão destacaram a eficácia da toxina botulínica como uma alternativa terapêutica para o manejo da DTM, evidenciando seu potencial na redução da dor e da tensão muscular. Além disso, foram discutidas considerações importantes para sua aplicação clínica, enfatizando que, embora a toxina botulínica possa ser uma opção viável no tratamento da DTM, mais estudos são necessários para esclarecer sua eficácia em longo prazo e em diferentes subgrupos de pacientes.