SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA: NOTIFICAÇÃO E REALIDADE EM MUNICÍPIO DO EXTREMO SUL DA BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16623Palavras-chave:
Sífilis Congênita. Epidemiologia. Sub-Registro.Resumo
A sífilis gestacional e a sífilis congênita representam desafios significativos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar da existência de protocolos de notificação, triagem e tratamento para a sífilis gestacional no SUS, a subnotificação e a classificação errônea de casos são um problema persistente, aumentando os casos de sífilis congênita. Este trabalho busca traçar um perfil epidemiológico dos casos de sífilis gestacional e congênita no período de 2022 e 2023, no município de Eunápolis-Ba e explorar a prevalência dessas condições e a subnotificação de casos. Justifica-se a escolha do tema, por se tratar de uma doença notificável, que nos últimos anos registrou um aumento significativo do número de casos no Brasil e no município de Eunápolis. O objetivo do estudo é conhecer a realidade dos cenários notificados no município, permitindo propor intervenções futuras para diminuir o número de ocorrências. Verificou-se inconsistências nos dados notificados, principalmente relacionados ao tratamento e as notificações de sífilis gestacional e congênita. Observou-se, ainda, que apenas 7 casos de crianças com sífilis congênita haviam sido diagnosticados durante o pré-natal, evidenciando que a qualidade do pré-natal ainda é um fator preditor no declínio desses números.
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