EXODONTIA PROFILÁTICA DE TERCEIROS MOLARES ASSINTOMÁTICOS

Autores

  • Ana Beatriz Costa Clementino UNINOVAFAPI
  • Maria Vitória dos Santos Oliveira UNINOVAFAPI
  • Elesbão Ferreira Viana Júnior UNINOVAFAPI
  • Erik Neiva Ribeiro de Carvalho Reis UNINOVAFAPI
  • José Pereira de Melo Neto UNINOVAFAPI
  • Gisele Maria Ferreira de Lima Verde UNINOVAFAPI

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16574

Palavras-chave:

Terceiro molar. Remoção dentaria. Saúde bucal.

Resumo

A extração de terceiros molares, chamados dentes do siso, não é somente um dos procedimentos de correção, mas também considerado como um método preventivo da saúde da cavidade bucal a longo prazo. Deste modo o objetivo geral desta pesquisa foi avaliar através de uma revisão de literatura sobre a remoção cirúrgica odontológica preventiva dos terceiros molares, seguido dos seguintes objetivos específicos descrever as indicações para a remoção profilática de terceiros molares, apontar as implicações e possíveis acidentes associados à remoção de terceiro molar e discorrer sobre as principais vantagens e desvantagens, bem como as possíveis complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico. A revisão integrativa de literatura consistiu na busca de artigos nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana, Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Regional de Medicina (BIREME) e National Library of Medicine and National Institute of Health - USA (PubMed). Os resultados mostraram 180 estudos, sendo selecionados 10 artigos de acordo com os critérios de inclusão. Frequentemente esses dentes são removidos com a justificativa de prevenir alterações futuras em um paciente assintomático e sem sinais de patologia associada no momento. No entanto, existem complicações e riscos associados ao procedimento cirúrgico de remoção dos terceiros molares inclusos, tais como infecção pós-operatória, alveolite, alterações neuro-sensoriais, dor e edema exacerbado ou mesmo fraturas mandibulares. Pontanto, conclui-se que tanto a remoção profilática como a proservação são indicadas, mas é preciso avaliar cada caso individualmente.

Biografia do Autor

Ana Beatriz Costa Clementino, UNINOVAFAPI

Graduanda do curso de odontologia, do Centro Universitário Uninovafapi Afya.

Maria Vitória dos Santos Oliveira, UNINOVAFAPI

Graduanda do curso de odontologia, do Centro Universitário Uninovafapi Afya.

Elesbão Ferreira Viana Júnior, UNINOVAFAPI

Graduação em odontologia pela Universidade Federal do Piauí (2014). Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial no Hospital Universitário Presidente Dutra HU-UFMA ( 2018). Mestrado em disfunção temporomandibular e dor orofacial- faculdade São Leopoldo de Mandic (2022). Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Cirurgia Bucomaxilofacial, atuando principalmente nos seguintes temas: traumatologia bucomaxilofacial, patologia, deformidades dentofaciais e cirurgia oral menor.

Erik Neiva Ribeiro de Carvalho Reis, UNINOVAFAPI

Graduação em odontologia pela Uninovafapi (2006/2010). Residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial (CTBMF) no hospital de Base- SP(2012/2015). Mestrado (2015-2017) e doutorado (2017-2021) em CTBMF pela Faculdade de odontologia de Araçatuba UNESP-SP. Possui experiência na área de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial e implantodontia. Atua principalmente em cirurgias do trauma maxilofacial, reconstruções maxilofacias, fissuras faciais, cirurgia ortognática, cirurgia das atms e patologia do complexo maxilofacial. Professor a nível de graduação do Centro Universitário Uninovafapi. Membro do colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial.

José Pereira de Melo Neto, UNINOVAFAPI

Graduação em odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1983). Especialista em periodontia pela faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco-UPE, Mestre em periodontia pelo Centro de pesquisas Odontológicas, São Leopoldo Mandic. Atualmente professor adjunto tempo parcial do Centro Universitário Uninovafapi/Afya, lecionando as disciplinas de implantodontia, estágio supervisionado e anatomia para odontologia. Pesquisa principalmente temas: Iatrogenias, restaurações, periodontite, ph salivar, doença periodontal, medicina periodontal, biofilme dental, clorexidina a 0,12, uti, técnica cirúrgica, implantes osseointegrados e implantodontia, diagnóstico, tratamento.

Gisele Maria Ferreira de Lima Verde, UNINOVAFAPI

Graduação em odontologia pelo Centro Universitário Uninovafapi e graduação em licenciatura plena em Letras/Inglês pela Universidade Estadual do Piauí. Já trabalhou como cirurgiã-dentista da ESF e docente de cursos de graduação e pós graduação á distância. Atualmente é docente em pós-graduações de Ortodontia e docente horista no Centro universitário uninovafapi, ministrando Disciplinas de introdução a odontologia biossegurança, patologia geral, atenção primária à saúde, gestão do SUS, promoção de saúde, odontologia legal, trabalho de conclusão de curso I e II e a a atuante em clínica integrada, coordenando a liga de promoção de saúde bucal e participando da liga académica de ortodontia, sendo responsável pela extensão voluntários do sorriso. Especialista em saúde da família pela Uni novafapi, odontologia do trabalho pela SLM e docência do ensino superior pela UFPI, e especialista e mestre em odontologia pela SLM e especialista em ortodontia pela FOCUS. Tem experiência nas áreas de inglês, biossegurança, endodontia, políticas públicas de saúde, clínica integrada, semiologia e ortodontia.

 

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Publicado

2024-11-07

Como Citar

Clementino, A. B. C., Oliveira, M. V. dos S., Viana Júnior, E. F., Reis, E. N. R. de C., Melo Neto, J. P. de, & Verde, G. M. F. de L. (2024). EXODONTIA PROFILÁTICA DE TERCEIROS MOLARES ASSINTOMÁTICOS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(11), 1568–1584. https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16574