COLECISTITE NA URGÊNCIA: UMA AVALIAÇÃO CLÍNICA E CIRÚRGICA INTEGRALIZADA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16082Palavras-chave:
Colecistite. Urgência. Avaliação clínica. Intervenção cirúrgica e tratamento.Resumo
Introdução: A colecistite, inflamação da vesícula biliar, frequentemente se apresentou como uma condição clínica desafiadora, especialmente em contextos de urgência. Os sinais e sintomas variam desde dor abdominal intensa até náuseas e febre, tornando o diagnóstico preciso e o tratamento eficaz cruciais para a prevenção de complicações graves, como a perfuração da vesícula. A abordagem integrada entre avaliação clínica e intervenção cirúrgica se tornou um componente essencial no manejo dessa patologia, com a urgência demandando decisões rápidas e bem fundamentadas. O entendimento dos fatores de risco, das manifestações clínicas e dos protocolos de tratamento é fundamental para otimizar os resultados. Objetivo: Analisar as abordagens clínicas e cirúrgicas na gestão da colecistite em situações de urgência, buscando identificar padrões de eficácia e segurança nos tratamentos disponíveis. Metodologia: A revisão foi realizada segundo o checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Foram aplicados cinco descritores: "colecistite", "urgência", "avaliação clínica", "intervenção cirúrgica" e "tratamento". Os critérios de inclusão consistiram em artigos que abordaram a colecistite em contexto de urgência, publicados nos últimos dez anos, e que apresentaram dados clínicos relevantes. Os critérios de exclusão abrangeram estudos com foco em patologias não relacionadas, revisões antigas ou artigos com amostras reduzidas. Resultados: A revisão destacou que a colecistite aguda representou uma das causas mais comuns de dor abdominal em urgências. Os principais tópicos abordaram a importância do diagnóstico precoce, a eficácia dos tratamentos conservadores versus cirúrgicos, e as taxas de complicações associadas à cirurgia laparoscópica em comparação à cirurgia aberta. Observou-se que a abordagem laparoscópica proporcionou menor tempo de recuperação e menor taxa de complicações. Conclusão: Em síntese, a avaliação clínica e cirúrgica integrada na colecistite em situações de urgência mostrou-se vital para a eficácia do tratamento. A análise da literatura enfatizou a necessidade de um protocolo bem estruturado, que considere as características individuais dos pacientes e as especificidades da condição, contribuindo para melhores desfechos clínicos e redução das complicações.
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